my fucking boyfriend [Concluída]

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Após as aulas, a hora do almoço havia chegado. Os dois meninos foram para o corredor tendo uma breve discussão diária.

– Não Harry, eu não vou sentar junto a você na mesa da Grifinória. - Draco cruzou os braços e se apoiou na parede. - Não adianta insistir.

– Para com isso Draco. Só hoje.. por favor - Harry pediu sorrindo e apoiando seus braços no ombro de Draco. Malfoy não resistia aquele sorriso lindo de Harry, toda vez que via aquele encantamento, sentia vontade de beijar aqueles lábios.

– Por que não sentamos na da sonserina hoje, uhm? - Draco beijou o canto da boca de Harry

– Não vou sentar junto aos seus amigos - dessa vez foi Harry que cruzou os braços

– Ou talvez vocês possam ficar cada um em sua mesa - Disse Hermione interrompendo os garotos - Vocês não se desgrudam, por Merlin.

– Ah por favor Granger, fique quieta. Sua voz me enjoa - Draco respondeu virando os olhos - Eu almoço na mesa da Grifinória se você ficar comigo no meu dormitório hoje.

– Tá, tudo bem. E não seja assim com Mione. - Harry sorriu e os três foram em direção a mesa dos grifinórios. Ron já estava lá, devorando suas coxas de frango e engolindo seu suco de abóbora, para variar

– Por Deus Weasley, vá devagar. - Draco se sentou ao lado de Harry sem ligar para os olhares que os alunos lançavam sobre ele

– Deixe ele Malfoy. - Mione respondeu ríspida olhando para Ron - Você nunca para de comer?

– Eu estou com fome! - Disse Ron pegando uma nova coxa de frango - Ninguém vai morrer por me ver comendo.

– Okay, mas guarde um pouco para nós - Brincou Harry

Depois do almoço, Draco e Harry se levantaram da mesa e seguiram para o dormitório do loiro. Potter se sentou em uma das pontas da cama e Malfoy se se encostou na cabeceira

– O que vai fazer? - perguntou o maior olhando o moreno tirar um caderno de sua mochila

– Desenhar. - Potter rebateu e se apoiou em Draco, deixando seus joelhos para cima e apoiando o caderno em suas coxas

– Vai desenhar o que?

– Não sei, nunca planejo meus desenhos eles só começam a se formar. - Assim que o mais baixo abriu o caderno uma pequena folha levemente envelhecida com o tempo, caiu de uma das páginas. Malfoy pegou a mesma e viu o que havia escrito.

– Ainda guarda isso? Não é do Segundo ano? - Draco franziu o cenho para Harry

– Ah, sim. Mas eu gostei e guardei. Me devolva. - Harry pegou o papel e guardou em seu estojo.

– Você sabe quem mandou, não? - Draco se virou para o menino

– Não. Dizem que foi Gina Weasley, mas eu tenho minhas dúvidas. - Potter começou a rabiscar o caderno - Você sabe quem foi?

– Ora Potter, por Merlin, claro que sei. Achei que você descobriria. - O loiro olhou para Harry e cruzou os braços. - Vamos, adivinhe.

E então Potter pegou novamente o papelzinho - Está bem.

"Teus olhos são verdes como sapinhos cozidos
Teus cabelos negros como quadro de aula
Queria que tu fosses meu, garoto divino
Aquele que venceu o malvado lorde das Trevas"

Draco recitou o poema para Potter que logo arregalou os olhos - Foi você Malfoy? Por que não disse antes?

– Achei que você tinha neurônios o suficiente para perceber. Uma Weasley nunca diria "Lorde Das Trevas". - Draco disse em um tom óbvio

– Como eu iria saber que era você? Estávamos no segundo ano, éramos como Gatos e Ratos! Nós nos destestavamos. - Harry se ajoelhou na cama rapidamente

– Você me detestava, eu nunca te detestei, você sabe.

– Bom, me desculpa por não ter percebido. - Harry deu um selinho em Draco

– Tudo bem, faz anos. Só me surpreende sua lerdeza. - Draco retribuiu o selinho, dessa vez um pouco mais demorado. Então um feitiço de proteção foi lançado e o beijo foi ganhado mais intensidade.

Tudo que havia para ser feito, foi realizado. Deixando Harry sorrindo como um tolo. Harry se debruçou pelo peito nú de Malfoy, que acariciava os cabelos escuros de Potter.

– Você é muito belo Harry, encantador. - Draco disse e Harry sorriu bobo.

– Obrigada Draco, você é muito encantador também.

– Disso eu sei. - Draco brincou sorrindo - Estou cansado, se me permite, irei dormir um pouco

– Sem problemas, quer que eu vá embora?

– Não! De forma alguma. Fique, sua companhia me acalma. - o moreno sorriu e apoiou sua cabeça no ombro de Draco, que envolveu o pequeno com seu braço.