Laura, é uma menina alegre e amável com todos, coloca as pessoas antes de si mesma, sem se importar com as confusões que essas atitudes causam dentro de si. Sempre foi muito família e rodeada de amigos. Se viu sendo obrigada a mudar de país com sua...
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***A foto representa como eu imagino a Olívia. ***
Pov. Laura
Acordei no dia seguinte com uma frecha de luz batendo em meu rosto, não me senti incomodada, apesar de ainda estar cansada da viagem, e o fuso horário também não ajudou.
Levantei e olhei ao redor, notando que Olívia ainda estava dormindo, não parecia ser a mesma pessoa quando estava acordada, pensei no quanto seria maravilhoso costurar aquela boca para que eu não precisasse ouvir mais o som da sua voz. Afastei aqueles pensamentos maldosos e muito satisfatórios da minha cabeça, e fui direto para o que realmente importava, tomar um banho para relaxar e começar bem o dia!
Caminhei cautelosamente até minha parte do guarda roupa, peguei uma toalha e andei até a porta, tentando fazer o mínimo de barulho possível, não queria acordar a fera. Fui em direção ao banheiro que ficava no corredor de frente para a escada, entrei, e era nítido ser o banheiro de Olívia, julgando pelos produtos de beleza em cima da pia e um roupão rosa pendurado, me animei quando vi uma banheira, não era muito grande, mas eu nunca tinha entrado em uma banheira antes, e não passou pela minha cabeça que eu teria uma aqui.
Retirei meu pijama, e comecei a molhar meu corpo em uma ducha. Demorei tempo suficiente para que meus dedos ficassem enrugados. Quando estava terminando de me enxaguar, ouvi barulhos que parecem terem vindo do quarto, sinal de que ela provavelmente havia acordado, desliguei o chuveiro e comecei a me secar.
Entrei no quarto ainda enrolada na toalha, Olívia estava em pé procurando alguma coisa. Arrisquei tentar puxar assunto.
-Bom dia... - Falei receosa, esperando uma de suas grosserias, mas dessa vez, eu não obtive resposta.
Arrisquei novamente puxar assunto.
- Está procurando uma faca para me matar? - Falei dando uma risadinha, e de novo não obtive resposta, desisti de tentar.
Quando finalmente pareceu ter encontrado o que procurava, ela se virou, me olhou e fez uma cara de poucos amigos, revirando os olhos. Eu fingi não ter notado, não queria arrumar briga logo cedo. Então ela passou por mim saindo do quarto.
Aproveitei sua ausência para me vestir, optei por calça jeans, uma camisa xadrez vermelha, e vans. Passei uma make básica e suave só para dar uma cor na minha cara pálida. Eu pretendia sair para conhecer melhor o lugar em que vou morar.
Desci a escada e quando fui me aproximando da cozinha, encontrei minha mãe e o André aos beijos, eles pareceram não notar minha presença então tive que ser uma estraga prazeres.
- Coff Coff. - Fingi uma tosse. - O horário ainda não permite...- Falei baixinho chamando a atenção deles.
Eles cessaram o que estavam fazendo, e ficaram tão constrangidos quanto eu.
