Capítulo 17 - Dor da perda

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Brian - Me contar tudo, mais dessa vez a verdade é com detalhes, estou te dando outra chance de não morrer Maria Júlia

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Brian - Me contar tudo, mais dessa vez a verdade é com detalhes, estou te dando outra chance de não morrer Maria Júlia

Eu - Brian... - falei respirando fundo, onde Gui amarrar meu jegue

Brian - Fala essa porra logo Júlia, caralho

Eu - Se é pra eu te falar tudo tenho que começar do início Bri... - chamei ele pelo apelido que usava quando éramos namorados - Naquele dia quando fui na sala do teu pai ele não queria me por para fora da máfia. - ele me queria e eu era só uma adolescente, me desculpa

Brian - Meu pai não era assim, fala a verdade porra

Eu - Essa é a verdade, sei que você guardou as melhores lembranças dele e eu juro que não queria estragar isso mas seu pai não era uma boa pessoa e eu matei ele por medo Brian. Não estou tirando minha culpa nisso mas ele não era um santo

Brian - Se isso for verdade porquê você não me disse na época? Fingiu que era a vilã da história porque estava com vontade de brincar de assassina Maria Júlia? - olhei nos olhos dele e respirei fundo tentando achar forças pra explicar a ele o quão idiota eu era

Eu - Eu não falei porque te amava - ele me olhou e pela primeira vez em anos vi o olhar daquele Brian que conheci na minha adolescência, aquele que me salvou de tudo e me protegia a custa da vida dele - Eu te amava tanto a ponto de preferir que você me odiasse do que quê sofresse por saber que seu pai era um mostro.

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Contei tudo mesmo, desde o quase estupro até a praia com o JP, ele entendeu e falou que não ia me matar só queria aproximação com a Bia, ele sempre quis ter uma criança e tinha a 4 anos e não sabia por eu não ter contado, ele mandou recuarem e foi embora do alemão levando os homens que estavam invadindo

O JP chegou aqui em casa e contei a ele o que tinha acontecido, por que ele estava muito aflito, mais mesmo depois de mim ter falado tudo ele continuava estranho

JP - Maju...

Eu - Fala logo JP já tô preocupada

JP - A Tatiana foi vítima de uma bala perdida enquanto tentava ir para casa, a bala pegou na cabeça da mesma e ela morreu na rua sem ajuda e sem ninguém - aquelas palavras acabaram comigo eu não sentia minha pernas nem mais nada só uma angústia que tomava meu coração

Como assim a Tata morreu? Ela não pode ter morrido, ela tava comigo a algumas horas falando que tava louca para a filha dela nascesse, ela era uma garota jovem cheia de sonhos uma vida inteira pela frente. A vida ainda estava no início tinha acabado de realizar o sonho de engravidar tinha começado o relacionamento que ela tanto queria e do dia para a noite por uma bala perdida isso acaba? Não consigo raciocinar direito, nunca mais vou ver a tata gritando por mim ou me chingando, não vou ver mais aquele sorriso lindo que contagiava todos nem as piadas sem graça que ela fazia nos momentos sérios. Puta que pariu, todo mundo que eu amo me deixa ou morre, tudo que eu toco eu destruo, eu sou um monstro precioso de espaço

Dona da porra toda | Trilogia Abdala L1Onde histórias criam vida. Descubra agora