capítulo 27

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Maju on

Tava descendo o morro e só escutava os tiros do meu lado, eu procurava pra poder atirar.

sei lá essa adrenalina em fascina cada vez mais, amo sentir isso, me sinto mais viva, cada tiro, o medo de ser pega ou até de morrer me faz querer mais, é como uma droga, viciante como nicotina.

acho que mesmo se eu pudesse não ia sair dessa vida, tudo que eu gosto é sentir isso, mais desde que tive o Arthur as coisas mudaram eu sinto um medo maior de não voltar para casa, de ele ter que crescer sem uma mãe que ame ele, dele se envolver nosso tudo, com a Bia não era assim, eu não sentia amor de verdade por ela, quando ela nasceu eu tive depressão pós parto, não consegui sentir oque uma mãe sente por um filho, e eu só senti esse amor de verdade quando o Arthur nasceu, eu comecei a amar os dois de verdade, a Bia principalmente por que sinto que eu não cuidei dela até o Arthur nascer, então sempre dou tudo que ela quer e tento estar sempre muito presente na vida da minha pequena.

Perdi o Pedro de vista, então sai andando por um beco. Tava andando e senti uma arma na minha cabeça, naquela hora pensei nos meus pequenos

Xxx - Vira devagar

Eu - Oque você quer comigo? - falei anda de costa

Xxx - vira ou eu te mato puta

Eu - Você não sabe com quem está se metendo - virei devagar e o cara fez uma cara que parecia estar hipnotizado, então aproveitei para dar um chute no seu membro

Xxx - Larissa?? - falou com a mão nas partes íntimas

Eu - Tu conheceu ela a onde?? - ele tava falando da minha mãe, mais eu não ia me entregar assim, sou lerda mais não burra

Xxx - Oque você é da Larissa

Eu - Eu que to com uma arma na tua cabeça agora, então me responde

Xxx - Ela foi minha namorada

Eu - troca o disco, ela era de Sampa

Xxx - Não ela morava aqui, e depois sumiu

Eu - Minha mãe nasceu em São Paulo porra

Xxx - tu tem quantos anos menina

Eu - Não te interessa - quando ele ia falar o JP chegou

JP - Olha se não é o Terror

Eu - conhece ele JP?

JP - Sim loira, ele que tá comandando essa invasão, dono da Rocinha ele

Eu - Uau, peguei o dono da Rocinha, e você duvidando de mim

JP não deixou ele dar uma palavra e levou ele embora, para o forno, para torturar e depois matar, mais antes quero conversar com ele, saber de onde ele conhece minha mãe, esse negócio dela já ter morado no rio não faz sentido por que ela e meu pai se conheceram lá em São Paulo onde minha mãe nasceu, e mora até hoje.. eu acho

Mais fui para casa antes de ir lá, para ver como estão meus pinhos de gente, dar um beijo de bom dia já que são 6 horas da manhã, tiroteio durou muito, e tomar meu banho para ir pra boca, já avisei para o Pedro não matar o Terror antes deu chegar.

Cheguei em casa e temei meu banho brinquei um pouco com os meninos, já que fazia tempo que eu não brincava e fui fazer algo para comer, quando eu estava fazendo o Arthur chegou para falar comigo

Arthur- mamãe, deixa eu ir com a senhola?

Eu - filho é trabalho, aí a mãe não pode levar

Arthur- mais desde que vínhamos pala cá, a senhola tá trabalhando muito

Eu - eu sei mais juro que vou tirar um tempo pra vocês pode ser filho

Arthur - quando

Eu - esse final de semana, a família toda, até com o papai

Arthur - Serioooo

Ele ficou todo Alegre e eu também né, de deixar meu pequeno animado, aí coloquei ele no balcão da cozinha e enchi ele de beijos, e a Bia do lado, rindo e tirando fotos

Mais eu ainda tinha muita coisa para fazer hoje, então deixei os meninos com a Keron e fui para a boca e quando tava chegando vi a Barbara e ela me parou na rua, e fez eu parar o carro

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Mais eu ainda tinha muita coisa para fazer hoje, então deixei os meninos com a Keron e fui para a boca e quando tava chegando vi a Barbara e ela me parou na rua, e fez eu parar o carro

Eu - Não quero problemas Bárbara

Barbara - eu também não, por isso quis falar contigo

Eu - solta a voz

Barbara - me desculpa por tudo ae, é que depois que eu virei mãe tudo mudou pra mim e aprendi muita coisa, percebi que fui muito ruim com você e pá

Eu - Não tem problema, se você está pedindo desculpa pelo acaso de tá chupando o JP não precisa, você era solteira, podia ficar com quem quisesse o que tinha compromisso era ele, e mesmo assim não ligou

Barbara - mesmo assim me desculpa, tô indo embora do morro e não queria ir sem resolver todos os meus assuntos

Eu - fica de boa que eu e tu já tamo resolvida faz no cota de tempo

Barbara - tá certo, tchau e fica bem

Eu - tchau

Por essa eu não esperava, a Bárbara me pedir desculpas, tipo assim eu nunca culpei ela de nada mais sabia que lá não era bom caráter, até pensei que um dia ela ia se arrepender mais não pensei que fosse tão rápido assim, sei lá, na hora da morte talvez, mais não, agora, mundo doido viu, agora vou logo pra boca que quero saber que história é esse do terror com minha mãe.






Oiiii meus amores, tudo bem? Como está a quarentena de vocês? Bom, oque vocês estão achando da história e do nosso casal de amigos, Maria Júlia e João Pedro?

Beijossss e até o próximo capítulo 📌📍✨


Dona da porra toda | Trilogia Abdala L1Onde histórias criam vida. Descubra agora