Capítulo 14

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Esta é uma adaptação autorizada, a obra original pertence à autora LouTommo-Styles e todos os direitos são reservados a ela.


— O que é isso? — Jin perguntou mostrando-me um pequeno pote de remédio.

— Meus supressores — respondi rindo da cara de nojo dele — Eu não tomo desde que sai do hospital. Preciso reiniciar a medicação logo.

— Claro — Jin resmungou colocando o pontinho no bolso da sua calça — E isso?

— Eu não sei — franzi o cenho — É um álbum de fotos, mas não sei do que.

Jin abriu o tal álbum para olhar as fotos... sua cara não era das melhores do que quando ele viu meus supressores.

— Kook, a lareira ainda está acesa?

— Acho que não — respondi confuso — Por que?

— Precisamos queimar essas fotos. Vou esperar o Jimin chegar... ele adora queimar as coisas — Jin respondeu pensativo.

— Por que você precisa queimar essas fotos?

— Porque o Kijoon está nelas — ele disse como se fosse óbvio.

— O que? — fui ao seu lado para ver do que ele estava falando — Ah, são as fotos do meu casamento.

Olhei aquelas fotos, eu estava com os olhos inchados de tanto chorar, parecia miserável. Além de Kijoon e eu, estavam meu pai e o irmão mais velho de Kijoon, Ko Chin-mae

Lembro-me daquele dia... provavelmente um dos piores da minha vida. Estava grávido, fui expulso de casa e obrigado a casar com um alfa que não conhecia, mas já sabia que não prestava. Tinha apenas dezessete anos, não tive escolha sobre a minha própria vida.

— Mais um motivo para queimar tudo isso — Jin resmungou irritado.

— Tudo bem. Não preciso de lembranças de um dos dias mais tristes da minha vida — dei de ombros.

— Então posso queimar tudo o que for ligado a aquele verme? — ele perguntou interessado.

— Se for diretamente dele sim. Pode!

Era de tarde, Sun já tinha ido para a escola e nós estávamos em casa mexendo nas caixas que trouxemos da antiga casa. Depois dos beijos trocados no sofá ficamos um tempo abraçados. Ele fazia carinho na minha cabeça e cantava algumas músicas.

— Kook, temos que ir para a cama — ele disse quando eu já estava quase dormindo.

— Certo — me levantei esfregando o olho enquanto esperava que ele verificasse o sistema de segurança. Jin veio até mim. Achei que ele fosse me abraçar, mas me pegou no colo — Jin, o que você está fazendo?

— Te levando para a cama.

— E por quê você está me carregando?

— Porque eu quero — ele disse dando de ombros — Acostume-se. Se eu já era protetor antes imagina como será agora que não preciso fingir que quero te agarrar toda hora.

Meu rosto ficou levemente corado. Escovamos os dentes sorrindo para o espelho rindo de besteiras que nem eram engraçadas realmente, mas só por estarmos ali; juntos, pareciam muito divertidas.

Nos deitamos e ficamos um de frente para o outro, ainda exibíamos sorrisos bobos nos nossos rostos.

— Eu posso te beijar? — ele perguntou.

— Você não precisa pedir — respondi.

— Então... posso te beijar a qualquer hora e lugar que eu quiser? Porque eu pretendo fazer muito isso.

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