Capítulo 49,5 - Seokjin

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Esta é uma adaptação autorizada, a obra original pertence à autora LouTommo-Styles e todos os direitos são reservados a ela.


Eu estava sentado na poltrona do quarto, Jungkook estava no banheiro terminando de se arrumar e eu encarava a porta do closet.

Terceira gaveta do lado esquerdo, atrás de alguns suéteres, era lá que estavam as coisas que meu ômega tinha comprado nos últimos dias. Por que raios ele precisava esconder uma lata de chantilly de mim?

O que esses ômegas estavam aprontando?

Aquilo estava me irritando, eu iria descobrir e meu ômega seria muito bem punido por isso!

— Jinnie – Kook me chamou – Vamos?

Ele nem fazia questão de esconder o sorriso, ele sabia para onde eu estava olhando e porquê. Ah, Jungkook, você adora me provocar.

— Vamos – me levantei e peguei na mão do meu ômega, então fomos para o meu carro.

Naquela noite nós tínhamos tomado banho e logo depois Hawon e Dahye chegaram com a Sun, a Soohee e a Sook. As filhotes foram para o quarto trocar de roupas, nisso Dahye puxou Jungkook para ir para o nosso quarto e ficaram conversando algo que Hawon e eu não podíamos saber.

"Coisas de ômega"

— Fico muito feliz em saber que não sou a única puta com tudo isso – Hawon falou tomando mais um gole da sua cerveja.

— Nem me fale – resmunguei e terminamos de arrumar a mesa para o jantar, já que a comida estava quase pronta.

Nossos ômegas desceram as escadas rindo, mas não nos contaram qual era o assunto. Logo as meninas chegaram e jantamos, as conversas giravam mais em torno das filhotes e coisas que tinham acontecido na escola.

— Tem certeza que não vai precisar de mim? — Hawon me perguntou enquanto Jungkook ajudava Sun a fazer sua malinha para dormir na casa de Sook.

— Tenho, prefiro que fique com os filhotes e os proteja – respondi – Você é policial e quero que continue assim, o que vamos fazer hoje é totalmente contra as leis que você protege.

— Ser policial é minha profissão, mas sou do bando, isso é mais importante – ela falou – Se precisarem de mim, eu não me importo com o que for, estarei lá.

— Eu sei, você não seria um de nós se eu não pudesse confiar em você – apertei seu ombro – Não estou deixando você de fora, o que quero é que você seja a principal responsável pela segurança dos quatro filhotes. Sun, Soohee, Sook e Ji são valiosos para quem quiser nos atacar e nunca permitiremos isso. Além disso, caso algo aconteça, como uma viagem inesperada, quero que eles fiquem com você.

— Certo – ela confirmou com a cabeça. Então elas saíram com as meninas e Sirius, que Sun nunca deixava para trás, e Jungkook e eu fomos nos arrumar.

Nossas roupas eram escuras, eu usava meu sobretudo e pedi que Jungkook usasse a jaqueta preta que eu tinha dado a ele. Além não prender os movimentos dele, caso as coisas ficassem um pouco mais complicadas, ela tinha bolsos internos que podiam esconder armas.

— Você está bem? — ele me perguntou quando chegávamos no local combinado, uma casa noturna que ficava quase na saída de Seul.

— É difícil para mim, não gosto de saber que você pode correr algum tipo de risco – suspirei – Essa é a pior parte de ter trazido para essa vida.

— Eu te entendo – ele segurou minha mão – Mas lembre-se que se não tivesse me trazido para essa vida, eu já estaria morto. Eu corria riscos muito maiores do que os de hoje. E assim, como você fez tudo ficar bem antes, vai ficar tudo bem essa noite.

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