Capítulo 37,5 - Seokjin

1.5K 172 10
                                    

Esta é uma adaptação autorizada, a obra original pertence à autora LouTommo-Styles e todos os direitos são reservados a ela.


Este capítulo apresenta como o Jin lidou com a rosa deixada na mesa do Jungkook. 


Deixei meu ômega em casa, uma noite calma com os outros ômegas o ajudaria a relaxar. Kook aproveitaria a noite com os amigos e depois iríamos buscar a nossa filhote.

Não pude deixar de sorrir, Sun estava agindo de acordo com o código com maestria, eu só tinha ensinado o básico até agora e ela seguia a risca, até melhor do que eu na sua idade. No dia que eu assumisse o Conselho, Sun assumiria os meus negócios em Seul, se assim ela quisesse. Se isso fosse da sua vontade, ela estaria preparada.

Assim que me afastei o suficiente de casa, deixei que a minha raiva tomasse conta de mim. Eu passei a tarde toda rindo e fingindo muito bem que tudo estava normal, mas eu só fiz isso para que Kook ficasse tranquilo, porque eu não estava.

Minhas mãos apertaram tanto o volante que eu ouvi um estalo. Alguém chegou perto demais do MEU ÔMEGA e eu estava furioso... muito furioso.

Existem poucas coisas que me tiram do sério e é isso que me faz tão bom no que faço, eu consigo me manter frio e calcular cada passo a seguir, independente do que esteja acontecendo. Mas ameaçaram alguém que eu amo, ameaçaram o meu ômega, e se quem fez isso acha que conseguirá sair disso sem ter seu sangue derramado, está muito enganado.

Se alguém tentar tocar no Jungkook, eu juro caçar essa alma até o inferno e fazê-la entender que ele estaria muito mais segura com o diabo do que comigo.

Quando cheguei no galpão, ninguém se atreveu a falar comigo, até desviavam do meu caminho. Minha raiva era tanta que eu podia senti-la em ondas a minha volta, acho que os outros também.

Cheguei até o escritório e abri a porta com mais força do que pretendia. Isso é uma das características dos lúpus, somos muito mais fortes do que os alfas comuns e como tudo ao nosso mundo é construído para esses alfas, acabamos destruindo coisas mesmo sem querer.

Mas as vezes queremos e, naquele momento, eu queria muito destruir alguma coisa ou alguém.

— Me digam que encontraram algo — falei para Jimin, Hoseok e Taehyung, que me esperavam no escritório — Eu quero o nome daquele que vou matar.

— Não temos um nome ainda, mas conseguimos encontrar o local onde a rosa foi comprada. Temos imagens de quem comprou e conseguimos rastrear o cartão usado no pagamento como sendo vinculado a uma conta na Suécia — Hoseok respondeu — Mas o sistema do banco é criptografado, ainda não conseguimos o nome do titular.

— Suécia? Merda! — eu esmurrei a minha mesa. Estava fora do meu território — Quem controla essa parte da Europa? Preciso saber com quem vou falar, porque eu quero as informações de quem enviou essa maldita rosa para o Jungkook, e se esse alfa não quiser me ajudar, eu tomo o território dele!

Hoseok e Taehyung se entreolharam, eles sabiam que eu não estava falando da boca pra fora. Se fosse preciso, eu tomaria ou destruiria o que fosse necessário.

Jimin só deu de ombros, concordando comigo. Para ele, se eu começasse uma guerra ou declarasse a paz, ele não se importava.

— Essa parte não tem um chefe de território específico, são alguns alfas que dividem o espaço — Hoseok estava explicando — Posso ver qual deles é nosso aliado mais próximo.

Universo LAY - Look After YouOnde histórias criam vida. Descubra agora