E essas coisas estão em mim como um texto desorganizado
Sem começo, meio ou fim
As palavras embaralhadas, respostas que são como o ar
Tão necessárias
Uma chuva de sentimentos em mim
Enquanto não sei realmente quem sou, odeio como ando sendo
A culpa invade meu peito
Me fazendo agonizar
Desejando ser menos complicada
Desejando apenas aceitar
Se eu escolhesse um último suspiro antes de afogar
Ao invés de lutar pra me salvar
Eu escolheria, para não sentir esse pesar
A rotina é minha asa invisível pra ir pra longe das questões inacabadas
Só queria que ser eu não machucasse pessoas que eu amo
Enquanto queria descobrir quem sou
Eu estou transbordando de dentro pra fora
E o céu já não é mais escuro para me trazer a sombra onde escondo minhas inseguranças.