Amor rotineiro (ou o fim dele)

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Tão habitual como a rotina 

Mas que machuca aqueles que ainda insistem em acreditar 

Como a morte

Que sempre soubemos que vem um dia 

E quando vem ainda espanta 

Choca de uma forma que esfria a janta 

Deixa o banho pra depois 

E as atividades pra não sei quando 

Como o frio, que tudo congela 

Como você, que, meu coração, gela

E isso não é nenhuma novidade

O fogo cessa uma hora, e você sabe 

E uma hora você se habitua, novamente, ao frio da solidão.ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ





Textos da minha mais profunda parteOnde histórias criam vida. Descubra agora