Death is not a love! Oh yes he is

Paixão

Ah a morte, tem quem a tema, tem quem a deseja, tem até aqueles que se apaixonam por ela, mas ninguém pode de fato possuí-la.

A Morte para os vivos, é o fim, ou a redenção, talvez seja o motivo de fazer a vida valer a pena.

No entanto, a morte é só mais um ser, a morte é apenas um estado de espírito, uma passagem do tempo, uma parte do ciclo da vida, um detalhe do universo.

No submundo ser morte é ser bom, afinal limpar o mundo dos impiedosos, levar os bons ao paraíso, os doentes ao descanso. No entanto, ser bom para o mundo não significa que sua vida será repleta de felicidades.

O amor era impossível, amar a vida era estupidez, e tentar se livrar daquilo era suicídio, não se podia correr do próprio destino, tão pouco fugir da morte,o fim chega para todos, até os mais fortes dos guerreiros tem seu calcanhar de Aquiles.

O preço da vida é a morte, um ser nascido da mais pura luz envolto de uma escuridão avassaladora, está era a Morte, dona do fim, guardiã das almas, no entanto a morte também podia dar vida, se entregasse a sua em troca, como se ela simplesmente renascence de si própria, incontáveis vezes.

Yoongi cresceu vendo sua mãe doente, a beira do fim, mesmo assim ela não desistiu de vê-lo crescer, não se perdoaria ao deixar o filho sozinho em um mundo tão cruel.

Com a maioridade por chegar, o garoto de pele tão clara quanto a lua, se dedicou aos estudos e ajudava sua mãe a se manter viva, cada dia mais saudável, no então aquilo também o custava caro, acabou por envelhecer mais cedo, seus anos eram contados como os dos humanos.

Mas estava feliz por ver quem sacrificou o único brilho de vida por si, bem.

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A cada ano que se arrastava até o fim e o começo de tudo, O Min se encontrava cada vez mais ansioso, como poderia tomar um lugar no conselho, como diria ao líderes que esta na hora de morrer, como teria coragem de levar alguém de suas família, realmente sentia que não conseguiria fazer, até que em uma noite, estava caminhando pela floresta e viu um cervo machucado, os olhos brilhavam como se fossem os últimos instantes de sua vida, como se gritasse por ajuda, seu corpo o levou até lá, e por puro reflexo tirou a vida dele.

Ver o brilho se esvair, não doeu, o trouxe paz, acompanhá-lo até o lugar onde passaria um tempo até a reencarnação o trouxe felicidade, agora entendi o que sua mãe sempre o dizia.

'Não há brilho mais belo do que o da morte, meu amor, pois nela não há dor ou aflição, apenas paz'.

Naquela noite entendeu que o amor que poderia ter era aquele, trazer alívio aos que sofrem, pois viver é doloroso.

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A lua brilhava lindamente no céu, a brisa fria era reconfortante ao corpo gélido, apesar de ter sido obrigado a ir em uma festa de um qualquer que irá fazer parte do conselho em breve, estava amando planar entres as nuvens, ver as estrelas mais de perto do que qualquer um que estivesse lá em baixo.

Ao pousar, andou pelo local, não se surpreendendo com a promiscuidade das pessoas presentes, acabou por encontrar um lugar no canto do salão de dança, não sabia por que se sentiu confortável ali, era estranho, afinal evitava estar perto de tantas pessoas, apesar de estar vestido dos pés as cabeças inclusive com luvas, para evitar acidentes mortais, não gostava de estar com muitas pessoas juntas.

Mas então seu corpo reagiu a algo, como uma vibração no ar, então se pegou olhando para a mesma pessoa por longos minutos até que seus olhares se encontrassem.

Era como se estivesse completamente vivo pela primeira vez em sua curta vida.

Quando aquele sentimento foi interrompido, se sentiu como se caíssem no fundo de um lago congelado, voltando ao estado semi morto, pela primeira vez sentiu um frio arrebatador.

Correu, correu o mais rápido que podia, tentava voar, mas sua asas se recusava a funcionar, sentia sua pele arrepiar e o corpo tremer, parecia o fim, então tudo voltou ao normal, quando sentiu uma mão segurar seu pulso.

E pode mais uma vez ter o vislumbre daqueles olhos são lindos, vê-lo ofegante, com as bochechas rosadas e o sorriso de orelha a orelha era arrebatador.

E naquele exato momento, se esqueceu do por que fugia, e apenas ficou ali, admirando aquela pessoa desconhecida que insistia em sorrir para si, como se fosse a coisa mais preciosa neste mundo.

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Cada sentimento novo que teve desde aquele ponto de partida gerava mais uma pergunta, a qual não tinha respostas assim como as anteriores.

Perguntou a quem conhecia sobre aquilo, mas ninguém sabia o dizer o que estava acontecendo com seu corpo, não entendia por que acordava quente todas as noites, lembrando do sonho que teve com aquela pessoa, se lembrava nitidamente de como era a textura da pele chegava a ser surreal.

Era tudo tão real, que às vezes se questionava se não estava de fato sonhando acordado.

A única coisa certa nessa situação era que Yoongi tão pouco desconfiava que nem sempre que fechava os olhos dormia, e nem sempre que sonhava estava de fato imaginando.

Pois a conexão entre a vida e a morte é transcendente, aquelas duas almas que se atraem como imãs estavam vagando pela noite se encontrando nos bosques escuros, apenas para se amarem sem limites.

Pois não há nada no mundo que possa impedir o amor nem mesmo a morte.