Red Diary | Beauany

Capitulo 3

Any olhou pela janela e viu um par de botas em cima da escada, estremeceu, ela não via Josh desde a desagradável apresentação do dia anterior e ficou nervosa ao ve-lo.

Quando ele começou a descer a escada ela se assustou, não queria ve-lo novamente, pegou sua bolsa do balcão e saiu, passou pela porta da garagem sem olhar pra trás, mas ao abrir a porta da garagem seu coração voltou a acelerar; a van bloqueava sua saída.  

Josh havia estacionado de um lado da passagem, mas o carro dela estava daquele mesmo lado, de modo que a mesma não conseguia passar. Droga.

Respirou fundo e deu a volta na casa, Josh olhou pra frente assim que ela surgiu, havia escada e varias latas de tinta espalhadas ali, mas ela só conseguia olhar pra ele, exatamente como na manhã anterior, ve-lo a deixou sem folêgo.

   — Você tem trepadeiras aqui – apontou para as flores cor-de-rosa.

   — Sim

   — Tem alguma ideia de como pintarei com essa trepadeiras aqui?

   — Você nunca pintou uma casa com plantas na parede?

   — Na verdade não, costumo pintar casas novas sabe.

   — Talvez você pudesse puxa-las com cuidado sem arrancar.

   — Não sou jardineiro – disse seco – mas posso fazer isso.

   — Obrigada. Gostaria que você retirasse sua van da frente da casa, está bloqueando minha saída - ele se virou pra olhar.

   — Claro.

Josh observou o carro de Any descer a rua, então colocou a van na frente da casa, mas desta vez do outro lado e voltou a fazer seu duro e longo trabalho, tomou um gole de sua agua, estava muito calor e o sol predominava toda a casa; ele notou duas portas francesas que o levava para dentro da casa, sentiu-se culpado por se aproximar perto da casa, observou por dentro como um ladrão, mas não queria roubar nada, queria apenas ver o mundo dela mais de perto, ao virar-se para voltar, sua bota bateu em algo, olhou pra baixo e viu um pequeno vaso; quando se abaixou para coloca-lo no lugar notou uma chave.

Balançou a cabeça em negação, e sentiu uma forte curiosidade, e quando se deu conta já tinha aberto a porta, entrou e tremeu com medo de ter algum sistema de segurança, olhou em volta a procura de algum alarme ou câmera de segurança e não encontrou nada, ele avistou o gato, quando se aproximou o animal se mexeu.

   — Desculpe gato, mas não tenho muito tempo.

Encontrou a segunda sala de estar e então viu a escada pro andar de cima, avistou uma peça que sugeriu que fosse o escritório dela, e pensou que poderia estar ali o que realmente o atraiu até ali; pilhas de notas ficais estavam em cima da mesa, olhou por cima, abriu as gavetas, procurou por algo que tivesse o sobrenome Beauchamp, mas não encontrou nada; olhou pra prateleira e nada, apenas um livro no meio de todos o chamou atenção, um livro de capa vermelha, ele passou a ponta do dedo pela borda, a capa era macia, pegou-o e abriu, observou a caligrafia feminina, atraído começou a ler.

" Estou a cavalo, atravessando uma estrada quase deserta, com algumas arvores, o sol está se pondo, o vento está agradável ao meu redor. Um homem está atrás de mim, consigo sentir seu calor sobre minhas costas, ele apoia as mãos em meus quadris, por cima da saia, não reajo nem olho pra trás, simplesmente deixei o toque dele tomar meu corpo; percebo que ele esta segurando minha saia, fazendo-a subir, ele levanta e tira o tecido, ele passa a mão pela minhas coxas nuas, e começo a sentir um formigamento no meio das pernas, ele continua me acariciando e provocando, quando penso que vou enlouquecer ele sussurra "inclinise-se para frente" quando inclino corpo pra frente, sinto as mãos dele sobre meu traseiro, então ele me penetra por trás; começo a gemer. O sol está se pondo rapidamente; e quando o sol se esconde rapidamente, vou com ele em uma explosão que faz-me sentir fraca, então ele envolve meu corpo com os braços e quando a noite vem e a escuridão ao nosso redor aumenta, sei que nada pode me ferir e que estou segura"