Any Gabrielly parece ter uma vida perfeita, rica, bela e inteligente, mas solitária, sonha em se entregar para um homem especial, que possa ama-lá.
Enquanto este grande amor não aparece, ela guarda suas fantasias sexuais em um diário secreto, que nu...
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Quando Sina sugeriu que eles fossem mais uma vez a loja para comprar hambúrgueres e assá-los, Jaden ficou contente apesar de ter ido fazer compras no dia anterior. Quando passaram pelo departamento de flores e resolveram parar e olhar, Sina amava flores.
Nove horas e o sol descia depressa no horizonte, uma canção de um CD antigo ressoava no quintal pelos alto-falantes externos enquanto Any flutuava de costas nua sob o céu escuro, com feixes de luz iluminando a água da piscina sob ela. Costumava às vezes nada nua a noite devido à sensação de liberdade que sentia e porque o muro ao redor do quintal tornava tudo mais seguro.
Assim como o diário de fantasias sexuais, era uma maneira cautelosa de extravasar um pouco de sua sensibilidade. Claro, sequer havia pensado em nada nua na piscina desde que Josh Beauchamp havia entrado em sua vida.
Mas ao chegar em casa tarde e perceber que a van de Josh não estava mais lá e encontrar tudo silencioso à exceção dos miados da gata claro, sentiu-se tão feliz que quis se deliciar, agora podia esperar por um fim de semana em paz.
Apesar de ter achado que relaxar na piscina faria com que se esquecesse dele por um tempo, ele permanecia ali, como uma mancha que ela não conseguia apagar. Infelizmente fugir não resolveria então talvez fosse mais construtivo dar algumas voltas na piscina; quem sabe um pouco de exercício não ajudasse a afastar suas frustrações.
Começou a dar braçadas de costas, observando o modo como a escuridão se espalha depressa pelo céu. Antes havia sido facil convencer-se de que Josh era apenas mais um fracassado arrogante e grosseiro e que ela poderia resistir a ele, agora já não era tão simples.
Na praia resistiu mas era algo muito próximo do impossível, ela torcia para que ele fizesse o que disse que faria – esquecer – e parasse de encara-lá com os olhos azuis sensuais, deixasse de esperar que ela fosse uma maníaca sexual que não era.
Quando se virou no fim da piscina, pensou que tinha sido muito esperta ao sair de casa naquele dia. Claro, trabalhar no escritório não fora nada agradável, Lamar havia perguntado por que decidiu ir embora cedo da festa e Any se viu inventando a desculpa de que estava com dor de cabeça e havia fumaça demais no salão.
Então seu pai insistiria em levá-la para almoçar quando preferiria ter comido sozinha, pois não estava de bom humor. Ele também perguntaria sobre a noite anterio, óbvio.
"Ele é só um prestador de serviços pai, ninguém interessante, foi só uma vez nunca mais acontecerá. Ele não é do meu nível"
Isso foi o suficiente para calar o pai, felizmente. A relação deles costumava ser aberta o suficiente a ponto de ele confiar que a filha contaria se houvesse alguma coisa errada, e ela provavelmente o faria se não tivesse a ver com sua vida sexual, uma área que não queria expor ao pai.
Savannah também interrogaria, não a respeito da festa mas sobre a decisão de trabalhar no escritório. Cansada de inventar desculpas falaria a verdade, acabou sendo honesta:
