Capítulo 9

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Esta seria a primeira vez que haveríamos de experimentar a famosa tesoura, sendo muito honesta sempre tive vontade de experimentar mas não sei exatamente o porquê de nunca ter sugerido e agora estamos nós a experimentar a tesoura no meu carro.
Procuramos uma posição que nos fosse confortável para tal e acabei por ficar sentada mas inclinada ligeiramente para trás com as pernas bem abertas, ela posiciona-se a minha frente colocando a sua perna direita por cima da minha esquerda e levando a minha perna direita para o seu ombro, senta-se mesmo em cima da minha vagina e os nossos clitóris entram em contacto, só essa aproximação foi suficiente para provocar em mim uma certa ansiedade e desejo para começar logo com aquilo.
Ela começa a mover-se para trás e para frente lentamente, não tenho palavras para descrever o quão bom é, quanto mais rápido ela se movia mais gemidos eu soltava e ela acompanhava, ela estava a ficar louca de prazer e eu já nem tinha forças.
Ao fim de uns bons minutos ambas tivemos o nosso orgasmo enquanto as nossas vaginas estavam em contacto, puxo ela para mais perto e a envolvo nos meus braços, ficamos assim até recuperamos o fôlego e estávamos para vestir quando ponho a minha mão na sua vagina e penetro apenas um dedo e ela geme pois não estava nada à espera, retiro o dedo e chupo.

Depois de deixar a Raze em casa passo novamente do KFC e compro mais um balde de pernas para Gabi.
Ao chegar em casa encontro o meu pai na sala a assistir basket e comprimento com um beijo na testa.

- Por onde andaste pirralha? - pergunta ele e ao reparar o que trago comigo continua - uhm ao menos trouxeste-me um petisco. - ri-se.

- Fui dar uma volta para arejar a cabeça e já agora trouxe isto para a minha outra metade. - pisco um olho e continuo em gozo - se não tens uma irmã gêmea que trás coisas para ti sinceramente falando tenho muita pena.

- Tu és uma grande palerma, vai lá a cozinha buscar um prato para eu tirar alguns pedaços.

Rio-me e vou até a cozinha buscar o prato, volto para sala e ponho no prato cinco pedaços e lhe entrego.

- Linda menina. - recebe e sorri.

Subo as escadas e decido passar do quarto dos meus pais para cumprimentar a minha mãe mas detenho-me na porta e decido deixar o balde do KFC no meu quarto, bato a porta e entro no quarto deles e vejo ela a pentear os seus longos fios loiros brilhantes.
Vou ao seu encontro e beijo a sua testa, não me demoro e saio, passo do meu quarto e levo o balde toda feliz porque a Gabi adora KFC, entro no seu quarto sem me dar o trabalho de bater à porta e ela tem um pequeno susto quando entro.
Sento-me na sua cama e ponho o balde a sua frente, ela sorri e me abraça, depois leva o balde e põe na sua cabeceira.
Conto-lhe detalhadamente o meu dia desde que sai de casa até o acontecimento da praia e ela fica super chocada com a experiência do carro e faz-me um monte de perguntas.
Ao fim de uma hora a conversar com a Gabi o meu cansaço já estava a vencer por isso despeço-me um abraço forte e um monte de beijinhos por toda a sua cara, quando chego no quarto deito-me e puxo a manta, não passa nem dois minutos e eu apanho sono.

A semana passou rápido e a tão esperada sexta-feira chegou, a rotina é a mesma de todos os dias, treino e voltar para casa. A Gabi não foi mais treinar nos restantes dias e para ser sincera ela anda muito estranha e meio preguiçosa mas hoje ela vai ter que ir à festa queira ela como não.
Depois dos treinos faço uma soneca para recompor as energias para mais logo, acordo por volta as dezassete horas e vou tomar um duche, saio e visto umas calças de ganga pretas rasgadas e uma T-shirt azul escuro das Adidas, fico indecisa quanto ao que calçar mas acabo por calçar umas Stan Smith brancas.
Desço as escadas e vou até a cozinha preparar algo para petiscar e vejo que os meus pais estão sentados no alpendre a tomar um vinho, nesse exato momento uma pontada de culpa atinge o meu coração por saber que lhes escondo algo e por não ser igual a Gabi, decido afastar estes pensamentos e vou à procura da Gabi.
Subo e vou até ao seu quarto e quase tenho um ataque quando vejo ela deitada na cama a mexer o celular.

- Gabi, estás bem da cabeça? - digo num tom de voz que deixa transparecer a minha irritação e continuo - eu estou a tua espera faz vinte minutos e tu estás de pijama, queres me irritar Gabriela?

- Calma, eu não estou com muita disposição para festinhas e tal. - faz uma pausa curta e continua - estou a sentir-me um bocado cansada.

- Gabi por favor levanta já dessa cama e vai tomar um duche bem rápido, essas desculpa de estares cansada sem fazer nada já não funciona minha senhorita. - digo e levanto-me para ir escolher algo para ela vestir.

Gabi levanta-se e vai tomar um duche, não posso deixar de notar que ela está com um ar mesmo cansado, entrego lhe uma camisa preta de mangas compridas e justa com as costas abertas, calças de ganga azuis e umas Stan Smith iguais às minha, ela veste sem reclamar e vai a casa de banho pentear o seu cabelo que acaba por ficar preso num rabo de cavalo.
Despedimo-nos dos nossos pais e decidimos ir com o carro dela até a festa porque ela não queria ter que voltar a dormir na casa da Raze e caso a festa não estivesse boa ela haveria de regressa com ou sem mim.
Cerca de vinte minutos depois já estávamos a estacionar em frente à casa aonde será a festa e a música está muitíssimo alta, fico logo animada ao desligar o carro e olho para Gabi mas ela está com o mesmo ar cansado.
Descemos do carro e nos dirigimos até a entrada por onde encontramos muitos conhecidos e paramos para conversar um pouco, passamos pelo meio das pessoas enquanto procuramos a Raze e o Zed que acabamos por lhes encontrar perto do bar, a Gabi lhes cumprimentar e vai direto para o babar mas não pede nada que tenha álcool.

- O que se passa com ela? - pergunto o Zed preocupado após notar o seu ar esgotado.

- Não faço a menor ideia, anda muito preguiçosa estes dias.

- Parece estar bem esgotada . - diz Zed dando um gole da sua bebida.

A festa vai se desenrolando numa boa até que escutamos um barulho estranho perto do bar e uma aglomeração ali parada, deu para perceber que era uma luta, eu e a Raze nos aproximamos e quando olhamos para o chão a nossa expressão de espanto foi a mesma, o Zed estava a esbofetear um jovem que nem sequer conhecemos e a Raze entra no meio da roda e começa a puxar o Zed, olho para os lados e vejo a minha irmã parada a chorar enquanto assistia à luta, chego perto dela e lhe abraço mas ela sai dos meus braços e corre em direção a casa de banho, vou a trás dela e quando entro na casa de banho vejo que ela está a vomitar, me aproximo e pego no seu cabelo.
Quando acabou de vomitar ajudei ela a se levantar para lavar a cara no momento que Raze e Zed entram na casa de banho.

- Zed o que foi aquilo? - pergunto confusa com a sua atitude.

- Aquele filho da puta estava a tentar agarrar a Gabi e quando lhe mandei se afastar dela ele simplesmente recusou - faz uma pausa e continua - se não saiu por bem então saiu por mal.

Eu e a Raze tentamos manter a expressão mais séria possível perante aquele acontecimento, porque está mais que óbvio que ele estava com ciúmes e ao mesmo tempo queria proteger a minha irmã.
Gabi volta a sentir enjoos e vai para a sanita vomitar novamente e isso deixa-me preocupada.

- Zed, ela estava a beber álcool? - pergunto sabendo que obviamente que Zed estava a controlar cada passo da minha irmã.

- Não, ela pediu apenas uma água. - diz com um ar preocupado.

Quando ela acaba 0 Zed carrega nela e lhe leva até ao carro.

Aprendi a ser EuOnde histórias criam vida. Descubra agora