Rainha Vermelha

Balada em New Orleans

Júlia narrando...

Acabo de chegar em frente à minha casa, estaciono minha moto na garagem, ao lado do carro da minha mãe, pego minha mochila e subo pro primeiro andar, onde encontro minha mãe pintando as unhas no sofá, me encosto no batente da porta e ela me olha sorrindo, me fazendo sorrir, ando até ela e a abraço apertado

-O que minha mini-vadia fez? - ela pergunta debochada e rio, me sentando ao seu lado

-Nada demais, mas que me custou 2 semanas sem ir à escola, o que foi injusto - eu digo olhando a TV que passa PLL

-O que fez? - ela retorna a pergunta e abro um sorriso maléfico pra ela

-Matei um menino que ia estuprar uma garota - eu digo e ela abre um sorriso orgulhoso

-Essa é minha garota - ela diz contente e rio - Pra comemorar uma ida a balada, por minha conta

-Sempre é por sua conta - eu digo e beijo sua bochecha, subindo pro meu quarto, mas ainda escuto a risada dela, a minha mãe é meu pilar de paz, eu não sou filha diretamente dela e sim de uma mulher chamada Hayley, ela me abortou e eu me teletransportei pro útero da minha mãe, que me teve por 7 meses no seu forninho e depois me teve em um lindo domingo chuvoso de abril, dia 2 de abril, minha cara pessoa veio para esse mundo horrível, mas fazer o que?

Chego no meu quarto e jogo minha bolsa em qualquer lugar, depois vou até o meu banheiro e tiro minha roupa a jogando no sexto, prendo meu cabelo em um coque e ligo minha banheira, fico esperando ela encher, quando ela enche me sento e sinto meus músculos relaxarem automaticamente, não demora muito e minha mãe chega com uma garrafa de vinho, duas taças e se despe sentando na minha frente, pego uma taça e ergo pra ela

-Obrigada - eu agradeço assim que ela coloca o vinho

-A você, coração - ela diz e pisca pra mim rimos e brindamos, eu bebo o vinho e penso em como sou sortuda ao ter Katherine Pierce como minha mãe - No que tanto pensa?

-Como sou sortuda em te ter como mãe - eu digo a verdade e ela sorrir

-Isso tudo só porque não briguei contigo por está suspensa? - ela pergunta sarcástica, rio e jogo um pouco de água nela, bebendo mais

-Não, por ser a verdade - eu digo e coloco a taça do lado de fora da banheira, me aproximo e deito sobre os seus seios - Obrigada por ser a melhor mãe que eu podia pedir

Ela não fala nada só me abraça mais apertado e beija minha testa

-Okay chega de sentimentalismo - eu falo e ela rir, me levanto e começo a me secar - Em que balada nós vamos?

-Em uma brasileira em New Orleans - ela diz e eu sorrio, eu amo New Orleans, a dança, a arte, a música, se eu tivesse que escolher um lugar pra viver pelo resto da minha vida, seria lá

-Eu já lhe falei em como amo o Brasil e New Orleans?- eu pergunto irônica saindo do banheiro, vou até meu closet, escolho um conjunto de lingerie vermelho, vai que eu acabei a noite de uma forma boa, a visto, passo hidratante de cereja, procuro algo que é tipo Cheguei, avisto um lindo de veludo vermelho, sorrio e visto ele, pego uma jaqueta jeans e visto, logo depois um salto agulha prateado (mídia), faço um rabo de cavalo alto deixando somente as duas primeiras mexas de cada lado soltas, depois vou até minha penteadeira e faço uma make maravilhosa (mídia)

Ouço um assobio e me viro, vejo minha mãe fodidamente maravilhosa e sorrio pra ela, me levanto e vou até ela, faço uma rodadinha básica e ela bate palmas

-Coração, está linda - ela diz e sorrio

-Fala a que vai me arranjar um padrasto - eu digo brincando e ela me manda o dedo, ambas riem e saímos do meu quarto, já na sala ela pega uma bolsinha preta e abro um portal para o beco mais próximo da balada

-Já sabe as regras, não é? - ela pergunta quando saímos do beco, eu assinto e desfilamos pela rua até a entrada da balada ganhando vários olhares - Se divirta e até as 3, meu coração

Momentos de mãe e filha da Katherine e da Júlia

Espero que tenham gostado