Rainha Vermelha

Hayley e Júlia

Júlia narrando...

-Acho que a de um dos meus chapéus dê - ela diz e sobe rapidamente, indo a procura da caixa

-O Kol tá com você? - a Davina pergunta e assinto - Onde vocês estão?

-Acho que se ele quisesse que você soubesse ele mesmo te falaria - eu digo calma e ela cora, envergonhada, fazendo meu sorriso aumentar - Fica uma graça corada

-Eu concordo, por isso, pare de dá em cima da minha garota - diz o Kol brotando do meu lado e reviro os olhos

-Estraga prazeres - eu murmuro e vejo a Rebekah voltar com a caixa em mãos - Obrigada

-E nossa ida a loja? - ela pergunta ansiosa e sorrio me abaixando e colocando a cabeça dentro da caixa

-Eu tô ajudando o tio Kol em algo, mas já volto amanhã - eu digo indiferente e faço o laço da caixa

-Ajudando em que? - ela pergunta desconfiada e sorrio

-Vingança - eu e ele falamos e eu me levanto erguendo a mão pra caixa

-Za Elenu Gilbert - eu canto e a caixa desaparece

-Mandou para a duplicante? - Klaus pergunta e assinto, fazendo ele sorrir - A mente brilhante foi minha

-O jeito psicótico também - diz o Kol com quem não quer nada e dou um tapa na nunca dele - E o temperamento

-Mas esse jeitinho provocante, é meu eu te dei isso, de nada - diz a loira e reviro os olhos

-Podemos voltar? - eu pergunto ao Kol que está beijando a Davina

-Eu vou matar a saudade da minha morena e você pode esquecer aquela pessoa - ele diz e reviro os olhos

-Ou podemos ir beber - diz a Rebekah e arqueio a sobrancelha

-Creio que não estou vestida adequadamente - eu digo e aponto para minhas roupas cheias de sangue do Gilbert

-Não seja por isso - ela diz e em VDV ela me pega e me leva pro seu quarto

-Não faça mais isso se quiser ficar em um caixão o resto da vida - eu a ameaço e ela engole a seco

-É aquele ditado, filha de diabo, diabinho é - diz a Freya entrando no quarto com a esposa

-Já ouvi isso hoje - eu falo debochada

-Talvez, mini-Klaus porque seja ração - diz a Keelin sarcástica

-Isso é jeito de falar com a sua superior? - eu pergunto e sorrio sarcástica ao ver ela se borrar

-Como assim? - a Hope pergunta entrando no quarto com a Davina e a Hayley

-Primeiro isso virou sala pública ou é um quarto? - eu pergunto debochada - E segundo eu sou a suprema alfa, o que eu mando os lobos são obrigados a fazer

-E como controlou o Damon? - Freya pergunta e sorrio mais debochada ainda

-Vamos dizer que ser amiga de Deus tem suas vantagens - eu digo e elas ficam supressas - Agora, Rebekah me diga, por que me trouxe aqui?

-Não é óbvio? - ela pergunta debochada e arquivo a sobrancelha em desafio, para que ela continue, pra ver como ela vai ficar bela em um caixão- Vou te emprestar um roupa e vamos sair pra beber

-Olha, eu sou uma cachaceira de mão cheia e não sou de recusar bebida, mas hoje eu não tô no clima- eu digo calmamente e vejo a Hayley, Freya, Davina e Rebekah murcharem

-Foi aquilo que o tio Kol disse? - a Hope pergunta e ergo a sobrancelha

-Sobre esquecer aquela pessoa - completa a Hayley e reviro os olhos

-O Kol fala demais, eu ainda vou arrancar a língua dele - eu digo irritada e caminho até a porta - Obrigada pelo convite, mas realmente não tô no clima

-Entendemos, quem sabe na próxima? - diz a Freya e assinto, abro a porta e saio do quarto, desço as escadas e encontro os homens sentados bebendo

-Não vai ficar, Jujuba? - o Kol pergunta debochado e reviro os olhos

-Não, vou pra casa, quando terminar me chama, que eu abro um portal - eu mando e estendo a mão, mas antes que eu possa abrir um portal Hayley segura meu pulso

-Podemos conversar? - ela pede envergonhada e arqueio a sobrancelha - Por favor

-Estamos conversando - eu digo irônica e ela solta um suspiro

-Por favor - ela pede e assinto, ele me puxa até a parte de fora, ela se senta em um banco e bate ao seu lado, indicando que é pra mim sentar, reviro os olhos e me sento, mas o mais afastada dela - Olha eu vou ser prevê, primeiro quero que me desculpe

-Acho que é meio tarde não? - eu pergunto sarcástica

-É eu sei, eu não tive pais ...

-Isso não te dá o direito de tirar a vida de alguém inocente tão friamente, mas obrigada, por sua causa eu conheci minha mãe - eu digo a interrompendo e me levanto, caminho até a entrada, mas novamente ela segura meu pulso, me solto e me viro pra ela, vejo que está chorando

-Eu sei, eu sei, mas por favor me desculpe - ela pede implorando e a olho por um tempo, vejo que está sendo sincera

-Tudo bem, está perdoada - eu falo e ela sorrir limpando as lágrimas - Mas isso não quer dizer que seremos mãe e filha perfeitas, você já tem uma filha e eu só tenho uma mãe e ela está morta

-Infelizmente eu sei, nunca serei uma mãe tão boa e marcante quanto ela, ela te viu crescer, viu seus primeiros passos, suas primeiras palavras, coisas que eu não fiz, mas se quiser conversar saiba que sempre estarei aqui - ela diz séria e assinto

Me viro e sem interrupções abro um portal pro meu apartamento, que está vazio e escuro, ligo a luz com magia e vou até a mesa da sala, pego um porta-retratos que tem eu e minha mãe sorrindo no meu aniversário de 16 anos, nosso último aniversario juntas

-Sinto sua falta- eu falo e abraço a foto, sinto lágrimas descerem, mas não me importo- Por favor, volta eu realmente preciso da senhora, eu não tô bem faz um tempo, mas ninguém pareceu ligar ou se importar

-Eu ligo e me importo

Fiquei com dó da Júh