Novo vizinho

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Júlia narrando...

Me mudei para um apartamento em New York, a minha mãe deixou mais de 100 milhões de dólares pra mim, então dá pra mim me virar por um bom tempo, como ele já estava mobiliado eu me dirigi a suíte e fui tomar um banho, não, eu não ia chorar no banho, eu não sou uma garotinha frágil, depois do banho visto um pijama, ligo o ar condicionado do quarto e vou até a cozinha, guardo as compras do supermercado nos lugares adequados, pego um pouco de água coloco no papeiro pra ferver, pego o sache de camomila e coloco na água fervente

Vou até as caixas com meus livros e começo a desempacotar, os que eu vou precisar que são os diários da escola, os meus 3 grimórios e 1 que era dá minha mãe de magia negra, volto pra cozinha e coloco o chá em uma xicara, vou pro meu mais novo quarto e me sento em uma cadeira que fica em frente a uma janela que dá a vista da cidade inteira

-Como me achou? - eu pergunto baixo, ainda olhando a cidade

-Pelo meu sangue - ele diz e se senta ao meu lado - Abrir portais não cansa?

-Não é bem pratico - eu respondo assombrando um pouco o chá

-Pela primeira vez em anos eu não consigo ler uma mulher - ele diz sarcástico e reviro os olhos bebendo o chá

-Eu não gosto que me leiam - eu respondo simples e termino o chá- Acho que abusam da minha privacidade

-Então sinto muito - ele diz e eu solto um suspiro o olhando pela primeira vez dês de que iniciamos essa conversa

-Por que está aqui, Klaus? - eu pergunto de uma vez e ele sorrir de canto

-Queria saber se estava bem - ele diz e eu assinto

-Já viu, pode ir embora? - eu pergunto sarcástica e ele se levanta, sorrindo minimamente

-Na verdade, posso sim - ele diz e eu arquei a sobrancelha, isso tá fácil demais- Somos vizinhos

-Ótimo - sorrio falsamente e ele sorrir saindo, quando escuto a porta bater faço um rápido feitiço de proteção para que ninguém entrasse aqui, eu me levanto e vou até a sala, pego uma foto que é eu e a minha mãe no ultimo natal, eu amava aquela fotografia, sinto uma lágrima cair e a seco rapidamente, volto a me deitar na minha cama e fico pensando em tudo o que aconteceu até dormir

Klaus narrando...

-Ela está bem? - Hayley pergunta assim que ligo pra ela

-Sim, ela está indiferente, mas sei que está sofrendo - eu respondo depois de soltar um suspiro

-Ela tem a sua personalidade, não espere que ela seja fácil de se ler ou de demonstrar sentimentos - diz Elijah do outro lado e reviro os olhos

-Parece que interrompi os pombinhos - eu falo sarcástico e desligo, bebo um pouco do whisky e odeio admitir, mas o Elijah está certo, Júlia é tão parecida comigo e de quebra com a Pierce também, ela é linda, puxou os traços da mãe, das duas, ela nasceu morena devido a Katherine e a Hayley, por mais que eu odeio admitir Katherine fez um ótimo trabalho criando ela, eu vi minha filha se reerguer e tomar controle da situação sozinha, ela não pediu ajuda, ela levantou a cabeça, limpou as lágrimas e saiu, em falar em lágrimas quebro o copo ao lembrar dos soluços dela, Damon Salvatore e Elena Gilbert estão fodidos na minha mão, ninguém ouviram bem NINGUÉM, faz minha garotinha chorar

Ouvir os soluços dela, foi pior do que estacas de madeira no meu coração, eu não vou permitir que ela se machuque assim de novo, nem que pra isso eu tenha que matar a duplicante, mas eu acho que ela vai fazer isso pessoalmente, sorrio ao ver seu olhar, aquele olhar é de maldade pura, aquilo é meu

Tenho orgulho da mulher que ela é, infelizmente não pude acompanhar ela dês do seu nascimento, ou dos seus primeiros passinhos, ou das suas primeiras palavras, mas eu vou restaurar o tempo perdido, tenho certeza que todos os Mikaelsons pensam o mesmo, afinal, família é poder

Espero que tenham gostado

Rainha VermelhaOnde histórias criam vida. Descubra agora