Vamos aquecer

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S/n on


S/n: Eu falei que não precisa!- Me pronunciei com cara de cu pr'aquela anã. 

Carla: Eu quero te acompanhar N/m-kun! - Choramingou.

S/n: Mas você me conheceu hoje!

Eu tô voltando pra casa, mas a Carla acabou me seguindo até metade do caminho, quando eu percebi já era tarde, ela disse que "esqueceu" o caminho de casa.

Carla: E daí? 

S/n: Você costuma acompanhar estranhos!? Isso não é bom, e se aproveitarem de você, só porque é uma garota???

Carla: Você não é um estranho, mas você vai se aproveitar de mim? -Sorriu.

S/n: Você é louca....- Olhei incrédula.

Carla: Coé N/m-kun! 

S/n: Volta pra casa Carla! - Falei grosso.

Carla: Mas....

S/n: Eu tô pedindo.- A olhei seriamente.


Por alguns instantes ela corou e logo obedeceu.


Carla: Amanhã você vai pra escola?- Se virou.

S/n: Sim, eu vou.

Carla: Então tá! - Sorriu e logo saiu em disparada. 




Dei um longo suspiro e voltei a seguir meu percurso. Ao chegar em casa, tirei os sapatos jogando eles pra qualquer canto, fui para o meu quarto e fiquei na frente do espelho. Tirei a blusa social e o paletó. 


Tendo a vista somente as faixas que coloquei cedo. Comecei desenfaixar meus seios, tendo a maravilhosa sensação de estar livre. Tirei as calças e minha calcinha. Só porque eu tenho que parecer um homem, não significa que eu tenho que vestir roupas íntimas de um. Por fim, tirei as meias e fui para o banheiro.



Tomei um banho demorado e logo saí me secando no quarto, vesti apenas calcinha e uma blusa e fui dormir. 



É mó ruim dormir com short e sutiã, prefiro ter a liberdade.








Dia seguinte

06:07A.M.


Acordei e fui direto pro banheiro fazer o que toda pessoa normal faz num banheiro, repeti o processo com as novas faixas e roupas. Por fim, baguncei meus cabelos de novo.



Tranquei a porta verificando se não esqueci nada. Corri pra escola olhando o mapa no Google, porque eu não sou nenhum robô pra lembrar o caminho de cara. Cheguei e a primeira coisa que fiz, foi ir pro ginásio. Óbvio que eu já estava vestida com as roupas certas, uma bermuda e regata masculina juntamente de um tênis para não derrapar no piso do ginásio. 




Me aproximei e a treinadora estava como ontem, analisando os garotos jogarem. 

Aqui no Japão tudo é diferente, eu chamo de Riko, Riko-chan ou Riko-senpai? Vamos agir com normalidade mesmo.


S/n: Riko.- Chamei sua atenção suavemente.

Riko: Oh, N/m-Kun.- Sorriu e fez um gesto com a mão para mim esperar.



Puxou o celular de seu bolso e começou a digitar nele algo, logo me mostrando o visor que estava aberto no tradutor.


"Sei que não fala japonês, mas enquanto você se adapta, vamos nos comunicar por meio do tradutor, okay?"



Imagine Kuroko No BasketOnde histórias criam vida. Descubra agora