Brooklyn•Jikook

°•39•°

Jimin chegou em casa depois do trabalho seus cabelos se balançavam no vento frio, deu graças a deus quando conseguiu destrancada a maldita porta e entrar.

Ventava muito e o frio era insuportável, não teve sinal de vida de Jeon o dia todo, e parando pra pensar o mesmo não o ligava faz um tempo.

O moreno o havia dado o número do telefone que fica em seu quarto no prédio dos bangtan's mas Park jamais ligaria por conta de sua vergonha.
Não saberia agir se outra pessoa atendesse.

Se livrou do casaco o jogando em cima do sofá e foi pra cozinha tomou um copo d'água depois no seu quarto se trocou pra uma roupa mais confortável.

Sua mãe estava no hospital então só veria a mesma na hora do jantar, sem fazer nada o loiro sentiu fome.
Pra dizer a verdade não era fome, sabe aquela vontade de comer porque não esta fazendo nada? Era dessa fome que o menor sentia.

Pegou a caixa de cereal fechada no armário e encheu uma tigela com os pequenos sucrilhos e depois de leite.

Se acomodou no sofá ligou a TV e passou maior parte de seu tempo alí, no tédio vendo uma programação qualquer sem um pingo de ânimo.
Estava quase dormindo quando o telefone tocou na cozinha.

Jimin se levantou na velocidade de um raio e correu pra atendê-lo na esperança de ser Jungkook.

-Alô?

-Querido? Sou eu, não vou conseguir chegar na hora do jantar preciso cobrir um turno chegaram algumas pessoas baleadas aqui no hospital.

Era inevitável o loiro não se preocupar em sua cabeça ele só conseguia criar varias teorias que ligavam os pacientes a Robert.

-Querido?

-Okay mãe, se cuida.

Então Park desligou o telefone e voltou pra sala, e alí passou horas se preocupando e podem achar isso exagero mas ele não conseguia parar de pensar que o chefe dos bangtan's pode estar ferido.

A preocupação com o bem estar de Jungkook era tanta que o loiro nem se preocupou com a possibilidade de sua mãe saber que seu amigo é um gangster perigoso.

Mas seus pensamentos foram deixados de lado quando a foram ouvidas batidas na porta, o loiro então se levantou e foi abri-la.

Achou que séria sua mãe e que o mesmo havia trancado a porta por engando mas ao atender e ver Jungkook alí parado em sua frente seu coração se encheu de alívio e num movimento rápido.

Puxou o moreno pra dentro fechando a entrada em seguida lhe dando um abraço apertado, era uma sensação boa o ver bem alí sem nenhum machucado.

Assustado pela demonstração não esperada de afeto o maior demorou para retribuir aquele abraços.
Mas passou seus braços pela cintura do loirinho e inalou aquele cheirinho gostoso de seus cabelos.

-Eu não sei o porque disso mas é bom- Disse Jeon entre um sorriso.

-A mamãe disse que chegaram homens baleados no hospital, fiquei tão preocupado- A voz de Park era abafada pelo peitoral do moreno já que o pequeno não levantou o rosto pra que outro não visse suas bochechas vermelhas feito tomate.

Okay, Robert podia lhe dar com ser chefe dos bangtan's, contra os redboys e até mesmo os Tigers mas não sabia o que falar.
De fato havia se surpreendido.

Então fez a única coisa qie lhe veio a mente, abaixou seu rosto e com uma das mãos levantou o rosto macio do loiro.
Se aproximou devagar vendo Jimin ceder ao seu toque mais facilmente.

E por fim, Jeon sentiu aqueles lábios cheios que lhe transmitiam sensações maravilhosas e dessa vez o menor se inclinou mais contra seu corpo.

O mais novo realmente estava preocupado, era como se quisesse sentir e comprovar pra si mesmo que Robert estava bem e alí consigo.
Quando o beijo cessou ambos se separarão mas não antes de dar dois selinhos.

-Sua mãe provavelmente não está aqui pra você ter me beijado desta forma- Constatou.

-Ela não esta- Riu, mas logo seu rosto ganhou uma expressão de irritação nítida- Por que não deu um sinal de vida hoje?

-A baixinho- Jungkook lhe soltou e com uma de suas mãos começou a coçar sua cabeça como se isso lhe ajudasse a mentir ou amenizar a situação.

- A grandão, fala logo Jungkook.

-Eu tava resolvendo uma parada.

-Parada?- Questionou.

-Éeee...sabe como é né?- Disse o maior andando pra sala e se sentando no sofá como se fosse de casa.

-Sei como é não- Retrucou se sentando com um bico de chateação em seus lábios.

-Eu fui recuperar uma coisa que aquelas baratas roubaram de outra gangue.

-Por que você faria isso?

-Olha é o seguinte baixinho, eu peguei de volta uma coisa dos Tigers e digamos que agora não preciso me preocupar com eles.

-Gangues podem se aliar?

-Se tiverem um interesse em comum sim- Jungkook esticou seus braços e puxou o outro mais pra perto, o mesmo deitou a cabeça em suas pernas deixando-se ser mimado pelo carinho gostoso que o maior fazia em suas madeixas loiras.

-Mas Jungkook.

-Hmm?-mumurou.

-Qual é o interesse que vocês tem em comum?

-Matar Jaebon, aquele filho da puta merece morrer.

-Eu não gosto nem um pouquinho dessa ideia de vingança- Park se levantou e olhou naqueles olhos negros do maior- Eu sei que seu chefe foi muito importante pra você, mas morte não vai trazer ele de volta.

-Olha Jimin eu sei que isso é confuso demais pra você, eu entendo mas esse desgraçado tem pagar pelo que fez.

-Nada que eu diga vai fazer você mudar de ideia né?-Perguntou vendo Jungkook negar com um simples aceno com a cabeça- Então eu vou ficar do seu lado, mesmo não aprovando.

Ainda com vergonha pela repentina confissão inocente da qual desarmou o gângster durão, Jimin voltou a se deitar no colo de Robert prestando atenção na tevê.

-Jimin, posso dormir aqui?

Esse cap ainda estou um pouco receoso com o excesso de baitolagem nele, mas ficou tão fofinho e puro.
Sim cap 39, ainda não acredito que já se passaram todos esses capítulos e a fic ainda continua indo pra frente.
Eu só tenho a agradecer por vocês estarem me dando forças.
Sei que demoro atualiza-la mas quero que saibam que sou muito grato por lerem, o que tudo indica é que Brooklyn ainda esta um pouco longe de acabar então nos vemos em breve.

Com todo amor e carinho: ---gbs32---

(Obgd pelos 4k!)