Jimin estava com seus braços sobre o balcão apoiando sua cabeça com sua expressão de tédio, se perguntava por onde andava Jungkook.
Fazia três dias que não o via, três dias tediosos sem suas provocações, sem ser chamado de baixinho ou deixado em casa.
Não admitia mas o moreno deixava seu dia mais agitado.Já havia arrumado tudo na loja, o dia chuvoso não colaborava para a movimentação de cliente alí.
Então seria um dia longo e chato.Nem mesmo as crianças apostadoras entavam alí ao redor da maquina de jogos gastando todo seu dinheiro em galaga.
Então apenas cantarolava uma música qualquer que tocava na rádio.
Senhor Cheng estava nos quartos dos fundos verificando as mercadorias que chegaram naquela manhã."O dia estava chuvoso lá fora, Jimin olhava da janela os pingos da chuva cair sobre as ruas de Seul.
Em seu quarto enquanto estava contemplando o céu os seus olhos derramavam água assim como o clima.
Queria parar de chorar e ter coragem para descer e infrentar seu pai.Sua mãe e pai brigando novamente, os gritos da mulher eram ouvidos por seu filho que nada podia fazer.
Mas o pequeno se mantia forte alí com seus pés quase cravados no chão como sua mãe havia dito para entrar em seu quarto e não sair de lá.
Logo a porta foi forçada fazendo um estrondo, ao olhar para trás de si.
Viu a figura de um homem aparentemente fora de seu juízo.
Na sua mão esquerda segurava um sito de couro marrom.A expressão cansada e furiosa assustava o pequeno anjinho que não sabia oque fazer vendo aquela montanha vindo em sua direção.
O homem que um dia Park Jimin chamou de pai pegou seu braço e o puxou fazendo-o cair do banquinho colocado estrategicamente perto da janela.
Quando o outro braço que segurava o couro marrom foi erguido, o pequeno fechou seus olhos sabendo oque estava por vir.
-NÃO ENCOSTE NO MEU FILHO SEU MONSTRO!- A senhora Park gritou quando usou o vaso de flores ganhado de sua sogra no casamento para parar seu marido.
Que caiu sobre o chão inconsiste, ela então agarrou Jimin em seus braços em um abraço confortável e se permitiu chorar.
Mas teve que soltar seu anjinho para pegar a carteira do homem que um dia foi seu amor.Aquele lixo não merecia esse título, não mais, só lhe serviu para a engravidar do ser mais fofo do mundo.
Arrumou algumas roupas de Jimin numa mochila e algumas suas na mala.Também pegou mais um pouco de dinheiro escondido na caixa de sapato daquele homem e fugiu com seu bebê.
Não importa aonde estivesse daria um jeito de criar seu filho bem longe daquele homem.
A partir daí Jimin nunca mais voltaria a Seul nem mesmo para Coréia."
-Jimin?- Ouviu uma voz cansada o chamar.
Era senhor Cheng o entregando uma caneca de café quentinho.
-O.. Obrigado Senhor- O menor se recuperava daquela lembrança que acabava de ter.
Pra ser sincero ele não sabia se era um lembrança ou um sonho doido que estava tendo.
Não lembrava muito de seu país ou do homem que era seu pai.Park nem mesmo sabia falar sua língua original, olhou o líquido preto dentro da caneca com uma expressão tristonha antes de dar um primeiro gole em sua bebida.
-Pensando muito?- Perguntou o de cabelos grisalhos.
-Um pouco.
-Realmente esse tempo nos faz pensar sobre a vida.
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Brooklyn•Jikook
Fiksi PenggemarPark Jimin se vê preso em um labirinto do qual não consegue sair facilmente, não sem aquilo do qual se tornou dependente um dos gângster mais habilidosos e perigosos do Brooklyn. Jungkook o mostra como é a excitante vida de um cara de gangue, ou o...