Parte VI: Sem trégua

21 4 0
                                    

"A diferença entre ganhar e perder é muitas vezes, não desistir."

Walt Disney

Makula ●

Eu falhei, depois da guerra, dediquei anos da minha vida na proteção daquele artefato. E, por causa de um mero elfo eu falhei. Não é a primeira vez que caio em uma magia mental, mas garanto que será a última.

— Aquele, idiota de merda. — A elfa ali presente se lamentava. Eu posso sentir alguma aura boa vindo dela. Acredito que ela tenha boas intenções.

— Droga, desculpe Makula. — Sparda me olhou. Ele estava frustrado.

— Não se preocupem com isso, eu falhei, e não vou parar até parar aquele homem!

— Meu irmão, não é uma má pessoa…

— Lizz ele nunca foi bom, você sabe disso. — Sparda disse calmamente.

  A garota andou até o humano e socou seu peitoral, logo depois o abraçando. E o rapaz permaneceu sem reação.

— Não sei o motivo dele ter nos traído, mas vou impedi-lo. — Ela dizia com seus braços em torno das costas do amigo.

  Eles pareciam ter uma boa relação, mas o humano não era tão afetivo, assim como sei pai. Por isso, ele nem sequer retribuiu o abraço.

— Vamos impedir ele, não sei oque aquele cara pode fazer com tanto poder. — Sparda disse afastando-a.

— Entendo sua decepção garota, mas não adianta se lamentar agora, precisamos agir. — Ela me encarou.

— Eu entendo, estou disposta a te ajudar Makula. — Ela sorriu, disfarçando sua expressão triste de antes. — Aliás, me chame apenas de Lizz.

— O que faremos agora? — Sparda perguntou à Lizz.

— Buscar o artefato, e conseguir mais ajuda. — Ela disse de forma determinada.

— Agora, as pessoas querem na verdade nos matar nanica. — Brincou Sparda, com sua mão esquerda coçando a nuca.

— Eu sou um mago, conheço pessoas, posso conseguir mais ajuda. — Informei.

— Claro. — Sparda me olhou confuso. — Você disse que conheceu meu pai, você parece tão jovem, mas meu pai sumiu à mais de vinte anos.

— Não me chame de velho, mas tenho aproximadamente duzentos anos. — Soltei uma leve risada.

  Seus olhares, se tornaram a encarnação da palavra "espanto".

— D-duzentos, caramba. — Lizz suspirou.  — Desculpe falar assim, mas você lutou na guerra?

— Lutei sim, mas esse assunto fica para depois.

— A guerra, eu não sei muito, mas tenho certeza que o mundo não seria o mesmo sem ela. — Sparda ficou pensativo.

— Seu pai, foi um herói na…

Meu discurso com interrompido por um leve tremor que ocorreu no castelo.

— O que?

— Pelos Deuses, o Trove. — Corri pelas escadas enquanto eles me acompanhavam.

— Um ataque? — Disse Lizz assim que saímos do castelo. — Não, são cavaleiros.

O dragão, Trove, estava caído, não morto, mas inconsciente. Dois cavaleiros estavam ao lado da fera, uma oriental de armadura branca e, um loiro com um temível porte físico, além de uma armadura dourada e de uma espada amedrontadoramente grande e da mesma cor.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Jul 01, 2020 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

SPARDAOnde histórias criam vida. Descubra agora