Capítulo 32

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Oi gente! Desejo a todos uma boa leitura e se preparem para o ódio kkkk. Bjs  ^.~

Meu pai e Helena estão aqui, me rondando, estudando como se eu fosse um projecto de ciências, e até sinto graça dessa situação, porque provavelmente é a primeira vez que eles presenciam uma situação minha dessa, não sabem como tirar as palavras de mim.

 Papai ainda está abraçado a mim, se recusando a soltar-me, Helena está desesperada tentando me convencer a comer a alguma coisa. Estamos em meu quarto antigo, os gémeos não se encontram em casa, pois a uma hora dessas eles têm aulas e Helena deixou imediatamente seu trabalho, ela trabalha com um serviço de buffet, para poder estar aqui deve ter largado tudo as pressas, mesmo depois de eu ter dito que não era necessário e provavelmente já são 10 horas da manhã.

-Eu estou bem –sou obrigada a dizer para tentar os tranquilizar –Eu vou contar daqui a pouco tudo –digo saindo do abraço de meu pai, me voltando para ele que me olha incrédulo –Eu estou bem pai! –tenho que ressaltar mais uma vez, o que não os tranquiliza em nada –Eu só tenho que resolver algumas coisas, eu conto tudo para vocês –continuo e meu pai me olha zangado –Eu contarei tudo hoje –proponho quando vejo suas caras nada satisfeitas –Mas preciso de saber pai, se pode me ajudar com uma pesquisa da tese, preciso urgentemente de uma empresa que possa disponibilizar dados e experiência contabilística para o enquadro em um trabalho cientifico -Peço encabulada, quando vejo que não conseguirei arranjar isso à tempo de o entregar.

-É claro que eu posso fazer isso, seu tio Robert tem um escritório de construção civil! Eu tenho uma empresa de arquitectura! Porque raios você não falou que precisava de ajuda em uma coisa dessas Charlotte? –meu pai brava, sei que está completamente revoltado por minha atitude imperialista de tentar ser independente, me sinto egoísta por não ter pedido ajuda primariamente para minha família, que só consigo dizer um envergonhado desculpa para meu pai e Helena. 

Nem quero pensar na fúria do tio Robert quando isso tudo chegar a ele, e olha que isso nem é um terço das coisas que eu tenho que dizer e nem sei se posso contar mais com o apoio de Edward, pois honestamente meu coração diz que as coisas que estou por descobrir depois da mais nova revelação serão suficientes para me deixar em estado caótico.

–Tudo bem filha, resolverei isso ainda hoje. Quando quiser, podes recolher os dados que precisares -responde, depois de suspirar derrotado, passando a mão em seu cabelo de fios negros como os meus, os deixando bagunçados.

-Obrigada Pai e Obrigada Helena –digo os levando a um abraço, para os poder preparar para as próximas novas declarações –Eu ainda tenho coisas para contar –digo em um suspiro profundo e os dois gesticulam para mim dar continuidade para as revelações –Eu fui despedida do café –decido ir dando as declarações uma por uma, as expressões em seus rostos me dizem que eles não estavam pensando em uma coisa dessas.

-Porquê? –Meu pai é o primeiro a sair do transe que a notícia trouxe me indagando muito mais baixo quase como um sussurro a pergunta de dois milhões de respostas que eu poderia muito bem agora dizer outras respostas, mas que decido ser sincera e responder somente a verdade, para eu mesma não envolver minha família em algo que eu não vou poder desfazer depois, sendo a verdade meu único caminho agora.

-Eu fui despedida porque estive envolvida em uma briga no café que não foi bem vista aos olhos dos clientes –digo muito rapidamente arrancando muito rápido o penso –e eu fui despedida por justa causa.

-Você esteve envolvida em uma briga corporal? –Indaga agora Helena pasma

-Bem, não praticamente corporal mais houve insultos e gritarias e derramamento de café, e todo mundo estava assistindo a isso –digo completamente envergonhada agora, porque em 20 anos eu nunca tinha trago uma situação dessa para minha família, e nem eu mesma pensei que pudesse acontecer já em idade adulta, me sinto como um adolescente que aprontou e levou um castigo da direcção do colégio.

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