- Erick?! Graças a Deus você estava aqui! - levei uma mão ao peito ainda assustada.
Ele me pôs sentada na cadeira de frente para a mesa de jantar.
- Emilly você está bem? - sua feição demonstrava preocupação...
- Sim, estou bem graças a você! - sorri amarelo.
- Tem certeza que está bem? - disse me analisando.
- Tenho Erick, eu não cheguei a bater no chão, se esqueceu? - falei gesticulando com as mãos
- Mas que porra você foi fazer em cima da escada?! Não sabe que é perigoso!
- Pegar o liquidificador para fazer o suco, para você - dei ênfase no "você"
- Emilly como você pode ser tão estabanada ?! - levou uma mão a testa e negou com a cabeça - Espera, suco para mim?
- É ué, a gente não fez uma aposta? Só faltava o suco, olha a mesa, já está tudo pronto - ignorei a primeira parte.
Erick olhou em direção a mesa e ficou totalmente boquiaberto e surpreso.
- V-você fez isso tudo? Uau!
- Quem mais seria? Só tem eu e você aqui em casa, ah tem a enfermeira também, mas ela só sai do quarto para me encher de comprimidos - sorrir.
- Então, deixa eu me servir. Não botou chumbinho não né? - disse enquanto se servia.
- Como descobriu? - debochei - foi a enfermeira que me deu os compridos - sorrir.
- Se eu morrer a culpa vai ser sua, mas como você é uma garotinha mimada e tem dinheiro, aposto que você não vai ficar presa, pelo menos não por muito tempo.
- Credo, me sinto ofendida - limpei minha lágrimas imaginárias.
Ele se sentou e deu a primeira garfada, sua cara de satisfação era nítido. Ele fechou seu olhos e eu pude ouvir um "Meu Deus" em forma de sussurro sair por esses magníficos lábios.
- Pelo visto gostou né?!
- A sua comida não tem nem comparação com a comida do meu batalhão, isso está gostoso para um caralho!
- Eu sei, eu sei, tudo o que eu faço é bom meu querido - me dei por vencida.
- Você não vai comer?
- Ah eu estou sem fome, vou perguntar se a provedora dos meus comprimidos vai querer almoçar - sorrir me levantando mas Erick me impediu.
- A cadeira de rodas, você não vai usar?
- Ah eu estou conseguindo andar, mas vou usar para a enfermeira não me dá esporros.
- Deixa que eu chamo ela, relaxa aí mano - saiu do meu campo de visão.
"Mano" eu não sou os soldados do batalhão dele, sou uma dama, euem!
- A carrancuda disse que daqui a pouco ela vem se servir - sorriu de lado, enquanto caminhava para se sentar novamente.
- Tudo bem então, é ela que está perdendo.
- Verdade, isso está muito bom.
- Amanhã depois da faculdade nós vamos as nossas compras, você vai me buscar, tudo bem para você?
- Eu tinha me esquecido dessa parte, mas que droga!
- Pois é sub tenente da Bope, por essa você não esperava.
- É, por essa eu não esperava.
- Bom, eu vou ir dormir, já deve ser uma e pouca da madrugada - me levantei e sentei na cadeira de rodas - boa noite senhor - bati continência.
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Os Opostos Se Atraem!
Adventure*** Capa feita por Ana Clara Emilly é uma jovem de 18 anos que está cursando medicina, seu pai Alexandre não é aquele pai presente e praticamente mora no trabalho. Emilly vive em casa pois seu pai é muito protetor, mas quando o pai dela sai em viage...