Meu Motivo pra Sorrir

Capítulo 2 - Um Dia pra Pensar

Hoje era sábado, então quando acordei fiquei deitada olhando para o teto, ainda pensava nos meus dois encontros com Guilherme, e no que ele me falara antes nos despedimos da ultima vez, "o mundo não é exatamente como você pensa", o que isso queria dizer? Será que ele fazia parte de algum, desses grupos loucos de conspirações? Ele poderia ta agora mesmo lendo vários artigos e pensando em maneiras estranhas e diferentes do governo usar aquilo como uma espécie de mensagem subliminar.

Meu celular apita me tirando da minha linha de pensamentos, - o que eu agradeço, já estava parecendo louca -, meu melhor amigo, Diego, esta me chamando para sair, eu ia recusar como fazia na maioria das vezes, minha vontade era de ficar na cama, mas ai me veio o pensamento de que poderia falar para ele essa historia quem sabe ele me ajuda, ou me internar num hospício.

Já no shopping, onde marcamos de nos encontrar, nós conversávamos sobre os mais diferentes assuntos, bagunçávamos com pessoas que passavam mas eu não tinha ideia de como entrar no assunto.

- Se eu te contar uma historia promete não pergunta se estou doida? - falo de repente, ele rir da minha pergunta de responde:

- Doida, eu já tenho certeza de que você é, mas me conte a sua historia, quem sabe fico ainda mais convencido.

Eu dou um empurrão de leve nele, e então começo a contar toda a historia desde que nos conhecemos na praça até aquele dia estranho no beco.

- Sabe o que eu acho? - fala ele.

-Ainda não leio mentes, então, diga.

- Que finalmente tu esta gostando de alguém, já era hora. - ele fala rindo, isso é a cara dele, há anos ele tenta, ele tenta me arrumar alguém.

- Eu tenho coisas mais importantes pra fazer, sabia? Mas o que tu acha de tudo isso?

- Bem... Eu acho que e só coisa da tua cabeça, talvez seja de tanto trabalhar, tu devia sair um pouco mais.

- O que eu faço se encontra-lo de novo?

- Isso você que tem que decidir, já está bem grandinha, não acha não?

Eu só faço rir e continuamos andando.

**

Já é de noite estou em casa, estou sem sono, então estou simplesmente deitada na minha cama de casal, um pouco exagerada pra alguém que esta sempre sozinha, penso no dia de hoje, e talvez Diego estivesse certo, é só coisa da minha cabeça, até porque que ideia mais ridícula a dele sentado lendo artigos pensando que tudo são mensagens subliminares, ele deve ter mais o que fazer, embora também não saiba o que ele faz.

Já devo está à uma hora do mesmo jeito, então resolvo descer pra beber um pouco de água e assistir TV na esperança de que talvez eu durma, a casa e fria e o short e a camiseta que eu estava usando não ajudavam, mas eu não ligava. Já estava perto da das escadas, quando tenho a impressão de que algo passou por mim, mas como moro sozinha e não tenho bichinhos de estimação, penso que só coisa da minha cabeça.

De repente, sinto mãos tampando minha boca, me impedindo gritar, eu tento lutar, mas é inútil, sou magra e fraca, e não faço bem o tipo lutadora, e as mãos que me seguram são fortes. Tudo começa a escurecer e eu apago.