Daniel ⇒ Muke ( Portuguese Version )

Capítulo 3

vocês podiam dar aquela comentada básica ne amizades mas tudo bem vamos prosseguir aqui
◇eu to postando pelo celular então se der algum erro de formatação vocês me avisem viu◇

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A recaída que Michael teve ontem serviu para me alertar de que mesmo com sua postura feliz o tempo todo, aquele garoto tinha pensamentos muito mais sérios e obscuros em sua mente.

Alguém tão feliz nem deveria ter aquele tipo de pensamento. Ele deveria apenas ser infinitamente feliz.

Depois do que aconteceu ontem na casa do Michael eu decidi que precisava saber mais sobre ele e seu passado. Havia algum motivo pra ele ser daquele jeito? Algum acidente traumático que resultou nele agindo daquele modo?

Eu não queria perguntar á mãe dele pois seria, no mínimo, rude, então a outra única opção que veio á minha mente foram os vizinhos. 

Com certeza algum deles estava aqui tempo o bastante para ver ou pelo menos ouvir falar de Michael, certo?

"Mãe, eu vou dar um volta por aí e já volto okay?” Eu lhe disse enquanto abria a porta da frente, ela apenas resmungou um “okay” antes de eu sair.

Comecei a descer a rua mesmo que sem saber exatamente para onde estava indo. Eu me lembrei do que Michael me disse sobre esse garoto chamado Calum que morava um pouco mais afrente, mas onde?

Eu sabia que ele seria minha melhor alternativa já que devia ter mais ou menos a minha idade e isso deixaria as coisas um pouco menos incômodas, eu esperava.

Eu bati na porta de algumas casas, a maioria delas sem gente dentro. Eu estava quase desistindo até tocar a campainha da última casa, um adolescente mais ou menos da minha idade abrindo a porta.

Ele parecia um pouco confuso e eu podia entender perfeitamente o porquê – eu era apenas algum garoto aleatório que bateu na porta de sua casa do nada.

“Olá?” Ele me cumprimentou confuso, mas mesmo assim o fez.

“Hm... Oi. Eu sou Luke Hemmings e eu meio que acabei de me mudar pra uma casa aqui perto e... Eu queria saber se você poderia me ajudar com certas... Erm... Informações.” Eu disse, esperando que ele não batesse a porta na minha cara.

“Que tipo de informação?” Ele perguntou, levantando uma de suas sobrancelhas.

“Você conhece Michael Clifford?” Eu decidi ser direto. Não havia muito por que ficar parado aqui o dia todo se ele não soubesse de quem eu estava falando.

“Sim. Quer dizer, eu costumava pelo menos. Por quê?”

“Desde que eu me mudei para a casa que fica em frente á dele eu tenho passado muito tempo com ele e, eu meio que queria saber... Se você sabe por que ele é... Daquele jeito.” Eu não queria dizer aquilo de um modo ofensivo porque eu realmente não queria falar mal de Michael.

Ele assentiu. “Entre e nós conversamos melhor.”

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Eu estava sentado num dos bancos da cozinha de Calum enquanto ele estava parado perto da bancada fazendo café, o que era meio estranho já que estávamos no meio da tarde.

“Então você tem andado bastante com o Michael?” Ele perguntou enquanto agitava seu café para que esfriasse mais rápido.

Eu assenti. “Bastante.”

Ele tomou um gole e pareceu satisfeito com o resultado, finalmente sentando na pequena mesa do lado oposto ao meu.

“Eu conheço o Michael desde sempre. Nossos pais eram melhores amigos já que nós morávamos tão perto um do outro. O que fez com que eu e Michael fossemos praticamente obrigados conviver um com o outro, apesar da sua idade mental um tanto... Uhm... atrasada.