Capítulo 1: Uma carta de Hogwarts

7.9K 421 193
                                    

Nick Mikaelson narrando.

- Foram encontrados mais dois corpos em um beco de New Orleans, segundo os policiais foram vítimas de um ataque de animais – dizia o jornal na TV quando ouvi um barulho na minha janela, uma coruja marrom... com uma carta?

Levantei do meu sofá e fui até a janela para abri-la e deixar aquela coruja misteriosa entrar. Ela levantou um breve voo até a mesa na cozinha. Me aproximei para pegar a carta onde estava escrito:

Para Nick Mikaelson
Mansão dos Mikaelson's
New Orleans

Já achando estranho, abri para ver o que estava escrito dentro:

Senhorita Mikaelson, eu Dumbledore diretor da escola de magia e bruxaria de Hogwarts, estou lhe escrevendo pessoalmente esta carta para pedir que compareça em Hogwarts assim que possível, pois preciso de sua ajuda em assuntos que irei esclarecer quando chegar. Atenciosamente Alvo Dumbledore.

(Ps: envie sua resposta por meio desta coruja)

- Qual será esse assunto de Dumbledore – questionei me em voz alta.

O conheci a muito tempo atrás, quando estava em Londres, ele veio me encontrou em um momento ruim e descobriu o que eu sou, fez algumas perguntas sobra minha natureza magica por assim dizer, me ajudou quando precisei, assim viramos grandes amigos.

Segundo historiadores e bruxos, eu sou uma criatura rara que na verdade não deveria existir, me chamam de "híbrida", sou metade vampiro e metade lobisomem.

Minha mãe era uma bruxa muito poderosa e meu pai um guerreiro, isso a uns mil anos atrás (por ser uma vampira sou imortal). Tenho cinco irmãos (o mais velho, Finn, morreu há anos, quando nossos pais perceberam o que criaram e o mais novo Henrik morto por um lobisomem) e uma irmã mais nova. Pelo fato da minha mãe ser uma bruxa deveria ter nascido como ela, mas ela teve um caso com um lobisomem, e disso nascemos eu e meu irmão Niklaus.

Quando tínhamos uns dezoito anos uma guerra entre uma matilha de lobisomens e caçadores aconteceu, justamente porque meu irmãozinho for morto. Nosso pai, com medo, pediu para nossa mãe nos deixar mais fortes, e ela obedeceu, fazendo um ritual com magia negra criou os primeiros vampiros da Terra. Klaus e eu, por termos nascidos lobisomens, devido a um romance vivido por minha mãe com um deles, viramos híbridos.

- Já que Dumbledore quer me ver, então que seja – virei seu pergaminho na parte limpa e escrevi respondendo-o que iria, dobrei e amarrei à perna da coruja como estava antes, esta levantou voo e desapareceu na escuridão da noite – está muito tarde acho melhor descansar, pois amanhã a viagem vai ser longa.

Acordei com o sol iluminando minha cama, olhei o relógio ainda são seis da manhã, preciso sair em menos de uma hora para conseguir chegar em Hogwarts a tempo. Levantei e fui para o banheiro tomar um banho, coloquei minha calça preta, uma blusa branca, uma bota e é claro minha jaqueta de couro. Arrumei algumas roupas em uma mala e sai para pegar meu café da manhã. Já do lado de fora coloquei a mala na moto, e avistei um homem correndo.

- Oi, desculpe o senhor pode me ajudar por favor? -  perguntei.

- É claro, precisa de informação? Conheço a cidade toda.

- Na verdade, só preciso do seu sangue. – Tapei sua boca com a mão e o arrastei para um beco próximo onde o hipnotizei para ficar calado e mordi seu pescoço. – Ops! Acho que bebi um pouco demais – disse rindo quando ouvi seu coração parar de bater, e o larguei no beco.

Limpei o sangue na minha boca, montei na minha moto e rumei em direção a Hogwarts.

Depois de muitas horas de vigem, dentro de um avião cheguei em Londres e segui caminho, com paradas em postos para reabastecer minha moto, e em hospitais para pegar algumas bolsas de sangue, cheguei nos portões de Hogwarts onde um homem muito grande com cabelos e barbas longos e escuros, olhos negros e pequeninos parecia à minha espera. Parei a moto e fui falar com ele, mas esse se adiantou.

- Alô, você é Nick Mikaelson? Me chamo Hagrid, sou o guarda-caça de Hogwarts, prazer em conhecê-la.

- Olá, o prazer é meu.

- Pode deixar sua moto comigo, irei guarda-la. Dumbledore está a sua espera no castelo, pode seguir por esse caminho. – Assim me apontou uma estradinha de tijolos que dava nos portões da escola.

- Obrigada... Hagrid.

Fui até as enormes portas de madeira, onde uma mulher magra, de aspecto severo que usava óculos de lentes quadradas, uma capa esmeralda e um chapéu pontudo. Cheguei na sua frente e disse:

- Oi, sou Nick Mikaelson, estou aqui para ver Dumbledore.

- Ah sim, sou a professora Minerva McGonagall, ele está a sua espera, pode me acompanhar. - Dizendo isso se virou de costas e começou a caminhar pelo castelo enorme, parou somente quando chegou em uma estátua de pedra e disse, - delicia gasosa – a estátua girou e apareceram escadas de pedra circulares as quais subimos até portas duplas de madeira.

Chegando lá em cima a professora abriu as portas e disse:

- Dumbledore, sua tão esperada visita chegou.

- Ótimo mande-a entrar, sim. – Respondeu ele.

McGonagall deu me espaço para passar e quando o fiz fechou as portas atrás de mim. A sala a qual entrei era de formato circular com quadros nas paredes com pessoas que se mexiam, no centro uma escrivaninha cheia de livros, e atrás dela estava sentado um homem de aparência velha, com cabelos e barba longos e acinzentados, usando um manto arroxeado, e um óculos meia-lua. Este se levantou para me cumprimentar.

- Nick, quanto tempo, não é? Não mudou nada desde a última vez que te vi em Londres.

- Pois é, graças a tal da imortalidade. – Disse rindo

- Ora, queira sentar-se por favor. – Me sentei, e Dumbledore prosseguiu. – Então não vou criar muitos rodeios, vou lhe explicar o que você veio fazer aqui, e depois podemos tomar um chá e falar sobre nossas vidas. – Eu assenti e ele continuou.

" Eu soube recentemente que você está controlando a sua transformação na lua cheia, que consegue se manter sem matar o primeiro que vê pela frente. Pois então, eu tenho um aluno que sofre com essas transformações lunares, e gostaria de saber se você pode ajuda-lo".

- Veja, não é fácil controlar isso, eu mesma levei muito tempo para aprender e não vou negar que foi preciso algumas poções no começo. Mas sim posso ajuda-lo, e já digo, ele não vai conseguir até a próxima lua cheia.

- É claro, já estava ciente desse fato. Por isso quero que fique aqui durante o tempo que precisar para que consiga ensina-lo a se controlar o máximo possível durante essas fazes, para ele não atacar ninguém. – Disse Dumbledore.

- Sim, como posso recusar um pedido de Alvo Dumbledore, mas devo alerta-lo que dependendo da pessoa leva muito tempo.

- Fico feliz que aceite. O nome do rapaz é Remo Lupin, está sempre com seus três outros amigos, James Potter, Sirius Black e Pedro Pettigrew. Eles estão sempre juntos, por isso, se você aceitar é claro, vamos contar a todos eles mais tarde sobre o seu objetivo aqui.

- Claro por mim tudo bem, só acho que não seria bom contar a toda escola o que sou, pode causar um certo pânico.

- Sim, sim concordo. Hoje à noite no jantar vou anunciar que está aqui para me ajudar em assuntos da escola. Bom como já é hora do almoço, vou pedir para mandarem na minha sala, o que você gostaria? – Disse Dumbledore concluindo o assunto.

- O que você quiser está bom para mim. – Então com um toque de sua varinha fez aparecer um pequeno banquete em sua mesa no lugar dos livros que haviam antes. Enquanto comemos falamos um pouco sobre os anos que passaram, e nossas vidas, e ele aproveitou para falar que mais tarde iria me levar para conhecer os garotos.

Black LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora