Capítulo-9 detetive

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POV SOFIA

Minha mãe foi na casa da minha tia,ela brigou com meu pai feio,agora ele está descontando em mim, gritando comigo, dizendo o tanto que sou inútil,como eu queria ter já 18 anos,para poder sair de casa que nem minha irmã,ela tem sorte,já pediu várias vezes para eu ir morar com ela,só que é complicado,não quero largar minha mãe com esse monstro.

Minha vida sempre foi assim,eles brigas e ele desconta nas filhas,agora só em mim,ele já me bateu várias vezes,só que dessa vez estou trancada no meu quarto e, ele deve estar no quarto,porque os gritos dele estão perto.

Estou tentando ligar para Camila,só que ela não atende,de jeito nenhum,já tentei em todos os celulares de amigos dela e, nenhum da.

Tentei uma última vez,até que ela atende.

- alô - ela diz com a voz baixa, certeza que tava dormindo,até porque ainda são 10 da manhã.

- Kaki me ajuda por favor. - digo quase chorando.

- O que foi meu amor?

- Nossos pais brigaram e a mãe saiu.

- Te deixou aí sozinha com ele?

- Sim!

- Me escuta,não sai do quarto pra nada,ok? -

- não vou sai!

- vou ligar pra minha mãe e fala pra ela ir embora agora.

Nessa hora meu pai começa a bater na porta me chamando.

- Sofia? - ele diz. - abre aqui preciso de sua ajuda.

- Sofia não abre,você sabe como ele é. - minha irmã fala pelo celular.

- Anda Sofia,estou mandando,se não abrir por bem,vai abrir por mal.

- o que eu faço Kaki? - pergunto pra minha irmã.

- não abre,a porta está trancada?

- sim!

- Tão fica quieta.

- ele tá abrindo a porta,Kaki.

- que desgraçado,por isso não vou com a cara dele,olha se mantém calma.

- com quem você está conversando nessa merda?

- com a Kaki.

- me dá essa merda,vocês é um bando de vagabundas,as mulheres dessa casa não prestam. - ele pega o celular e desliga a chama,e taca no chão e vem pra cima de mim.

POV LAUREN

- Amor? - a chamo.

- oi bebê?

- O delegado de Miami me ligou,lembra quando eu falei que estava pensando em vez de continuar como guarda costa,e como tenho curso superior,queria deixa isso de lado e me tornar detetive?

- lembro.

- então,isso era enquanto eu estava em Miami,agora o delegado me ligou,que é a minha chance de começar nisso, aconteceu um crime em Miami,uma garota brutamente assassinada e, falou que todos os detetives estão com vários os crimes em mãos,então como éramos bem amigos,resolveu me dá o caso.

- você está pensando em aceitar?

- lógico é minha chance.

- mas e nós?

- como assim nós?

- Porra Lauren, nós bem,nosso relacionamento,como fica? Você la,eu aqui...

- continuamos assim,eu tenho um mês pra fica aqui,ele vai me mandar as coisas caso eu aceite mesmo,e também você pode ir comigo, não?

- se você acha o melhor,eu vou com você.

Realmente fico muito feliz com isso,dou um beijo nela e, vou correndo ligar para o delegado.

(...)

Acabo de receber tudo sobre o acidente pelo e-mail,estou realizando um sonho, sinceramente,sempre quis trabalhar como detetive,acho que vai ser uma experiência nova e completamente diferente de tudo que vivi,sempre o máximo que chegava era estar na cena do crime,mas nunca investigar o caso.

Você deve está se perguntando o porque de um mês pra ficar aqui no Brasil,o delegado falou que não precisava necessariamente eu voltar no mesmo dia,porque poderia me mandar tudo,ele me conhece bem,então acho que ficou com dó,sabia tudo que passei nesse meio tempo.

Abri meu e-mail,e na hora que li o nome de quem era a vítima,meu coração quase saiu pela boca.

Minha Guarda Costa - camrenOnde histórias criam vida. Descubra agora