-CAPÍTULO 18-

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Liberty City, 3 de Abril de 2018

Eu acordo e me pego toda torta, ainda encostada na janela.
Minha mochila está jogada debaixo do banco e tanto o Erick quando a Sophia estão quase caindo de suas poltronas.

O piloto anuncia a chegada a Liberty City e os meus olhos se iluminam.

__ Erick acorda! Chegamos! __ Digo sacudindo o Erick, que se endireita e faz uma careta.

A Sophia abre os olhos diante da minha animação e em seguida olha para baixo, procurando por sua mochila.

Após alguns minutos nós pegamos a nossa bagagem e saímos do avião.

Eu olho ao redor e sinto uma nostalgia deste aeroporto. A algumas semanas atrás eu passei por aqui aos choros e soluços. Mas hoje eu estou passando por ele com uma alegria que não está escrita.

__ A gente é maluco. __ Diz o Erick olhando para os lados, a procura de um táxi.

Não tem mais volta, é agora ou nunca.

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__ Como é a sua família? __ Eu pergunto para a Sophia, que está impaciente dentro do carro.

__ Bom, vamos se dizer que eles são... controladores. A minha mãe é mais pacífica, mas o meu pai é...

__ Temperamental? __ O Erick pergunta.

__ Quase, eu diria... complicado...

Ótimo! A Sophia está levando uma creche para a casa dela e as chances do seu pai nos rejeitar é quase 90%.

Quando entramos em Liberty Side eu fico encantada com todas as casas. As casas parecem terem saído de um desenho da Disney. Todas são extremamente pequenas e muito, muito bem pintadas e novas.

As pessoas caminham pelo pátio pacificamente, sem pressa e com graça.
Eu me sinto nos livros antigos, tipo orgulho e preconceito.
As lojas seguem uma única cor, amarelo pastel. Todos os comércios tem cores que transmitem paz e calmaria.

__ Meu Deus! Essa cidade parece que foi desenhada. __ Digo com os olhos ainda grudados na janela.

__ É incrível, não é? Liberty Side tem um jeito único de dar boas vindas aos novos moradores.

Depois de alguns minutos nós entramos em uma rua muito solitária, onde as casas são maiores e mais escuras.

__ É aqui. __ Diz a Sophia alertando o motorista, que para imediatamente.

Nós descemos e eu fico hipnotizada pela beleza da casa. É uma mansão promissora.
A casa tem um tom de vermelho mais forte e as luminárias tomam conta da casa, o que deixa o vermelho mais claro.
O pátio da casa é enorme e colorido.

Eu caminho ao lado do Erick e a Sophia caminha mais a frente.
Antes de tocar a campainha, ela respira fundo e ajeita seus longos cabelos.

Em menos de cinco segundos a enorme porta de abre, revelando um rosto pacífico e sem expressão de um homem.
O homem está bem vestido e deve ter uns 53 anos.

__ Oi pai. __ A Sophia diz com um sorriso encorajador no rosto.

Os olhos do homem passam da Sophia para mim juntamente com o Erick ao meu lado, mais atrás.

TODA SUA HISTÓRIA 2 P.S: Não me esqueça (𝐶𝑜𝑛𝑐𝑙𝑢𝑖́𝑑𝑎)Onde histórias criam vida. Descubra agora