Destino de Sarah

No elevador

( Túlia narrando)

   No dia seguinte, depois do almoço, Sarah tava no trabalho, e eu pronta pra sair. Aconteceu um lance comigo apavorante.

   Eu encontrei o porco espinho, digo o Diogo no corredor. Fechei a cara pra ele. Entrei no elevador e ele também entro. Apertamos o dedo praticamente juntos, pro elevador descer.

_Túlia, que acha da gente sair de novo pra boat.

_ Não. Chama a Sarah. Vocês não se beijaram.

_ Foi. Mas somos só amigos.

_ Amigos que se beijam. Kkkkkk

  De repente um barulho, como um estrondo. O elevador paro. As luzes apagaram e depois volto mas só as luzes.

_ Não acredito. - disse ele

_ O que foi isso Diogo? - perguntei assustada.

_ Acho que estamos presos aqui.

_ Não tá acontecendo isso. Eu presa com você.

_ Pode acreditar.

_ Socorro. Estamos presos. Nos tirem daqui. - falei  gritando, batendo na porta. Peguei o smartfone e estava sem bateria.

_ Eu preso com você. Que presente dos deuses. Tudo que eu queria.

_Ra Ra Ra...engraçadinho. Cadê seu telefone?

_ Nossa ficou na outra mochila.

_Presos e sem telefone.

_Agora é só senta e esperar. - disse ele se aceitando no chão do elevador.

_Você acha que vão demorar conserta o elevador.?

_ Pode durar minutos e talvez horas.

_O que me resta esperar. - falei me ajeitando distante de Diogo.

O Diogo ficou todo tranquilo assoviando. E as vezes ria.

_ Ta feliz. Nê? Ta rindo de quê?

_Se me perguntasse com quem queria ficar preso no elevador, sabe o que eu diria.?

_ Sarah.

_Errou. Seria Túlia. Você.

_ rarara.

Já estávamos  mais de meia hora presos no elevador.

_ Por que me trata sempre assim.? - pergunto Diogo.

_ Como?

_ Parece que me odeia.

_ Só te chamo as vezes de porco espinho.

_  Será que algum dia vai querer sair comigo? Só nos dois?

_ Não sei. Talvez no dia 30 de fevereiro. Rarara.

_Sabe eu preciso de dizer uma coisa. _ disse Diogo se aproximando de mim.

_ O que?

_ Isso.

Ele então me beijou. Fiquei sem ar com aquele beijo. Sem atitude. Depois que ele parou eu dei um tapa na cara dele.

_ Ai, por que fez isso.? - Diogo.

_ Por que eu quis. Vamos continuar. Gostei. - falei voltando lhe um beijo. Ficamos ali nos agarrando, nos amassos. Nossa que calor.

Ele começou a me pressiona na parede e segurou minhas mãos e continuou a me beijar.

_ Túlia, nossa não sabe como desesei sentir seus lábios. Sentir seu corpo perto do meu. - disse Diogo, dando uma pausa nos beijos.

_ Eu sei porco espinho, sei que você me quer. Então aproveita e me beija mais. - disse Túlia empougada.

Um tempo depois.....

O elevador fez um barulho e começou a funcionar.

_ Que pena, já voltou. - disse Diogo.

_ To salva. Tenho que ir porco espinho. Bey. - falei feliz saindo do elevador, com o cabelo desarrumado e o batom borrado. Ficamos ali quase duas horas. Mas eu pude confirma o que a Sarah disse o Diogo beija muito bem.

  Se soubesse já teria beijado antes.