Em casa de novo

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      (Dedico essa capítulo a quem sera)

Quando chegamos a rodoviária, pegamos um taxi. Logo já estávamos na casa de meus pais. O lugar onde passei minha infância e adolescência.

_ Filha, que bom que está aqui. - disse minha mãe me abraçando. Minha mãe tem quase sessenta anos, me teve com trinta e cinco. Meu pai é cinco anos mais velho que minha mãe.

_Oi mãe. - falei abraçando minha mãe bem forte. Depois fui abraçar meu pai.

_Oi pai. - falei.

_Quanta saudade menina. - disse meu pai me abraçando.

_Essa é Tulia pai. Mãe você já conhece ela nê, trouxe ela pra ficar comigo, não tem problema não? - disse apresentando a Túlia pro meu pai. Minha mãe já conhecia ela.

_ Claro que não. Gosto muito dela. Nê querida. - disse minha mãe dando um abraço nela.

_ A gente está cansada. - falei.

_ Seu quarto já tá arrumado, filha. Troquei os lençóis. Ainda bem que tem duas cama de solteiro. Cada uma pode dormir em uma.

_ Obrigado senhora. - disse Túlia.

_ Por nada querida. - mãe.

_ Vou dormi meninas, boa noite. - pai. Foi pro quarto dormi.

_ Boa noite pai.- falei.

_ Boa noite senhor.- Túlia

_ Vocês duas são lindas. E estão sozinhas. O que está acontecendo com os homens da capital.? - mãe.

_ Sinceramente não sei mãe.- falei.

_ Nem eu. - Túlia.

_ Vamos pro quarto garotas. É tão bom ter jovens em casa. - mãe. Minha mãe nos levou ate o quarto depois foi dormi.

  _ Amanhã eu vou visita o Téo no hospital. Hoje não tem como. - falei.

_ Eu vou com você. Sabe que quarto legal. Ainda tem até hoje ursinhos de pelúcia que fofo. _ Túlia.

_ Minha mãe guardo tudo.

_Depois quero ver as fotos suas, de quando você era mais nova.

_ Minha mãe, ela deve está com minhas fotos antigas. Depois eu peço ela.

Depois de arrumarmos as coisas, escovar os dentes, nos deitamos e apagamos a luz do quarto.

Demorei um pouco a dormir, queria ligar pro Jonas pra ouvi a voz dele mas jurei pra mim que nunca mais ligaria pra ele. Pensei também no Téo, eu queria muito que ele estivesse bem.

Comecei a lembrar o dia que Téo foi embora com o irmão e o pai. Foi tudo tão rápido eu praticamente peguei ele já no carro. Só me disse que ia pra longe. E me deu um adeus. Aquele dia eu chorei. Minha barriga doeu, tive febre a noite toda e fiquei de cama. Sentia algo que nem sabia explica.

Depois que ele foi embora perdemos contato, ele volto algumas vezes a cidade, vi uma três vezes de longe na rua. Não tive coragem de falar com ele. Não era mais como antes. Não queria sofrer como sofri quando ele se foi.

Destino de SarahOnde histórias criam vida. Descubra agora