Capítulo 3

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Só então eu retomei a sanidade. O que eu estava fazendo?
O empurrei na tentativa de afastá-lo, mas ele apenas se distanciou o bastante para me analisar.
Seus olhos buscaram os meus, e por um instante, ele franziu a testa como se não conseguisse entender todas as perguntas que rodeavam o meu olhar. Ele desceu os olhos para meu pescoço, e logo após encontrou os meus seios expostos. Ele grunhiu como se tivesse descoberto o mais vil dos pecados, ali, tão próximo à ele. O som fez com que eu revirasse os meus olhos e buscasse pelo seu corpo.
Deixei que minhas mãos encontrassem sua tatuagem, e foi aí que sua voz me fez estremecer:
-- O que pensa que está fazendo, Loanna?! -- ele sussurrou, colocando sua mão em meu queixo me forçando a encará-lo.
Paralisei. Busquei minhas palavras e não as encontrei. Nenhuma.
-- Você não pode continuar me olhando daquele jeito. Não pode dançar e depois buscar pela minha aprovação. E acima de tudo, não pode me olhar desta maneira, depois que eu te coloco contra parede! -- disse, me empurrando lentamente para trás. Fechei os olhos quando senti o seu corpo duro contra meu abdomem. Eu o queria tanto que chegava a doer!
E foi então que minhas pernas estremeceram: ele abocanhou o meu pescoço bem pertinho da minha orelha, e quando percebeu minha reação, ele sussurrou:
-- Vamos. Me diz que não era exatamente isso que você queria de mim. Me diz que não estava fantasiando com a minha boca no seu corpo -- ele começou a descer com os lábios, em direção ao meu seio.
Busquei a minha voz, e com as poucas forças que eu tinha, eu o respondi:
-- Não. Eu não pedi por isso, e muito menos por você -- dois poderiam jogar aquele jogo, e eu não iria perder essa chance.
Ele sorriu contra a minha pele bem próximo ao meu mamilo, e então o assoprou. Segurei meu gemido o máximo que pude, enquanto ele passava seu dedo no outro, brincando e me deixando acesa, claramente se divertindo muito com a minha total incapacidade de resistir à ele. Meu corpo falava mais alto. Gritava por ele.
-- Sei que está tentando ser forte -- ele segurou um dos meus mamilos entre os lábios e o puxou. Gemi enquanto jogava minha cabeça para trás, e ele continuou -- então vamos ver até onde você aguenta -- então repetiu com o outro seio.
Eu não aguentaria muito  mais tempo. Estava prestes a explodir, mas mesmo assim não lhe disse uma palavra.
Inesperadamente ele me virou, deixando-me com o rosto contra a parede, e separou meus pés com a sua perna. Colocou uma mão na minha bunda por baixo da saia e lentamente foi descendo para meu ponto frágil. Tentei me agarrar a parede, buscando forças para não deixa-lo ganhar.
-- Porra, você está tão molhada! -- disse entre os dentes para depois me apertar com força contra si, me acariciando com apenas um dedo -- Me implora. Implora e eu te faço gozar, aqui, e agora.
No momento que abri minha boca para me entregar a ele e implorar como ele havia mandado, ouvíamos a porta do vestiário abrir.

Risadas passaram a preencher o lugar. Forrest tampou minha boca e pediu para que eu não fizesse barulho. Ninguém poderia saber de nós.

Enquanto ele estava em alerta, passei a rebolar contra ele. Eu conseguia sentir como ele estava duro mesmo por cima do jeans, e sem poder falar, eu sabia o quanto ele queria arrancar as poucas roupas que sobraram no meu corpo. Quanto tempo levaria para ficarmos a sós novamente?

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⏰ Última atualização: Jul 04, 2020 ⏰

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