Meu Nascimento

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Numa noite de chuva e trovões em cibivile, minha mãe dava luz num quarto do gigantesco castelo dos reis sem eles saber.

-Muito bem querida, você esta quase lá.-Dizia meu pai enquanto me puxava; minutos depois ele mi pegou no colo, e mi deu para minha mãe me segurar; ela sorriu olhando para meu rosto.

-Você se chamara Emily J. Medeiros.

Mas naquele momento de felicidade, um guarda passava pelo pequeno quarto e escutou meu choro, ele viu pela brecha da porta meus pais e eu, e foi contar para os reis. Minutos seguintes o rei Dom Mero e a rainha Elizabety entraram no quartinho cheio de ratos e baratas; meu pai fez reverência, minha mãe não conseguiu se levantar pois a cabeça dela doía e ela se sentia fraca.

-Majestade perdoe minha mulher e eu, é que...

-Não precisa falar nada-Elizabety interrompeu meu pai.-Ficaram malucos? Este lugar esta cheio de doenças e deram a luz a um bebê aqui?

-Majestade não temos dinheiro para um médico e minha filha começou a nascer quando passavamos por aqui.

-Estão perdoados.-Disse o rei-Gunter leve a senhora Wilsten ao doutor Mevil imediatamente.

-Sim majestade.-Disse o soldado

-Muito obrigado majestade-Disse meu pai se ajoelhando.

-Vá acompanhar sua mulher até o doutor.

-Obrigado! -Disse meu pai saindo do quartinho.

Uma hora depois o guarda Gunter veio correndo em direção aos reis, fez uma rápida reverência e foi logo falando.

-Majestade precisam me acompanhar imediatamente.

-O que ouve?-Perguntaram assustados.

-O castelo esta sendo atacado por vandalistas e rebeldes, precisam vir comigo para o esconderijo mais próximo, antes que algum rebelde os encontrem.

-Vamos, mas antes vá ao consultório do doutor Mevil peguem os Wilsten e levem eles para um lugar seguro.

-Sim majestade, agora vamos até o esconderijo.

Tempo depois o guarda Gunter trouxe no colo a pequena Emily.

-Onde esta os pais dessa criança?-Elizabety perguntou pegando Emily no colo.

-Infelizmente foram mortos, não deu tempo de fugirem para um esconderijo.-Disse Gunter ajudando um outro guarda que acompanhava um duque e uma duquesa para o esconderijo real.

-Majestade.-Disse os duques, fazendo reverência-E quem é este lindo bebê?

-Bom... É...-Disse o rei gaguejando.

-Nossa filha!-Disse Elizabety

-Sim, nossa filha-Completou o rei.

-Mas não me lembro de você estar grávida Elizabety.-Disse a duquesa Lory.

-É que escondemos minha gravidez, não queríamos que a população ficasse sabendo, ainda mais no momento de crise que estamos passando; eles ficariam revoltados ao saber que estamos tirando "alimentos da mesa deles para dar a nossa filha."

A rainha Elizabety era "gordinha", ninguém suspeitaria que ela estivesse mentindo.

Horas depois um guarda abriu aquela enorme porta de ferro do esconderijo; ele fez reverência e chamou outros três guardas para ajudar ele acompanhar os duques e a realeza.

-Senhoras e senhores nos acompanhe até o quarto de vocês; pois terão que ficar por lá para podermos fazer uma vistoria no castelo só para conferir se não ha nenhum vandalistas ou rebelde.

Quando o rei e a rainha entraram em seu enorme quarto luxuoso, a rainha colocou a Emily na cama ainda suja de sangue.

-Chame a Mary para vir dar um banho na minha bebê.-Elizabety disse a um dos guardas que estava em seu quarto.

Minutos mais tarde uma empregada chegou enxugando as lágrimas.

-O que houve Mary?-Perguntou o rei

-Nada de mais majestade, eu só fiquei amedrontada com os rebeldes; pois eu fui a última a entrar num esconderijo, pois não estava sabendo da invasão, mas já estou bem.

-Ótimo! Eu te chamei aqui para dar banho em meu bebê.

-A senhora teve um bebê?

-Ora, não é de sua conta!-Disse o rei um pouco bravo.

-Sim, senhor-Mary pegou o bebê e a levou para um banheiro.

-Elizabety precisamos conversar a sós.

-Vamos a varanda.

Elizabety abriu uma porta do quarto que dava para varanda, eles sentaram numa mesinha e olharam um para o outro.

-Eu já sei o que quer falar, é sobre a Emily não é?!-Disse Elizabety cabisbaixa.

-Sim,é sobre ela; eu não sei o que deu em você, para dizer a duquesa Vivienne que ela era nossa filha.-Disse Dom Mero, cabisbaixo também.

-Não poderia deixar a criança desamparada, os pais acabaram de morrer e o que seria dela?

-Poderia leva-la para um convento de freira.

-Mero agora você passou dos limites, nós não temos nenhum filho(a), por que agora não podemos ter?

-Tudo bem "Eliza" fique com a criança, mas uma hora você tera que contar para ela,e eu não vou estar ao seu lado.-Disse Dom Mero saindo da varanda.

Elizabety deu um sorrisinho e entrou para seu quarto, meia hora depois Mary entra no quarto com a bebê no colo.

-Aqui esta majestade.

-Bem vinda a família Emily J. Medeiros.-Disse Elizabety.

A Princesa pebleiaOnde histórias criam vida. Descubra agora