My Kitten• 『lwt&hes』

•Capítulo V•

Oi, pessoal!!
Tudo bem?

BOA LEITURA!!

🗡🌹

Fazia exato um mês que Louis tinha chegado naquela casa e que a rotina de Harry tinha mudado completamente. Styles se preocupou em comprar roupas para o híbrido já que o anteriormente citado não poderia ficar usando suas roupas para sempre. Era certo que híbridos eram raros, mas existiam uma pequena, quase inexistente, população deles em Londres, o que ajudou a Harry a encontrar roupas apropriadas para os mesmos, assim, não tendo que ficar fazendo buracos nas roupas com a tesoura.

Os amigos de Harry passaram a visitar mais sua casa. Os meninos ainda não tiraram da cabeça que o ômega tinha um alfa e que estava escondendo dos mesmos, e os mais desconfiados de tudo era Michael e Niall. O beta estava empenhado em mostrar que estava certo ao acusar o ômega quando descobriu o cheiro de alfa na primeira vez. E sim, eles continuaram sentindo o cheiro forte quando chegavam na casa do ruivo. Harry sequer podia disfarçar, afinal, o cheiro de Louis realmente já tinha se instalado em cada canto daquela casa. Harry já pensou em contar para eles sobre o híbrido, mas tinha um pouco de medo da reação deles, e ainda precisaria saber se Louis queria que ele fizesse isso.

Foi só pensar no híbrido por um segundo que Harry logo sentiu o cheiro mentolado forte se aproximando de onde estava. Louis não demorou para aparecer na cozinha e a primeira coisa que Harry notou foi o tronco desnudo do alfa. O moreno estava novamente andando por aí sem camisa e o cacheado se perguntava se isso era um castigo. Harry sempre foi um bom garoto, então por que passava por essas provações todos os dias? Ele não merecia tal coisa. Mas por outro lado, o ômega agradecia aos céus por ter uma visão tão perfeita. O abdômen formado de Louis era lindo de se apreciar e Harry se achava sortudo por ser o único que o vê assim. O ômega não poderia estar mais dividido entre duas opiniões. Ele gostava ou não quando Louis desfilava quase sem roupa pela casa? A resposta é mais que óbvia, mas Harry se recusa a enxergar.

— O que está fazendo, Hazzy? – a voz aveludada do moreno entrou em contato com seus ouvidos, fazendo o ômega sair do transe e parar de encara o corpo do mais novo, esse que sorria contido por ver o ômega desnorteado.

— Apenas um sanduíche. Você quer um, Lou? – perguntou sentindo suas bochechas quentes de vergonha por ter sido pego olhando tão descaradamente para o corpo do moreno.

— Não, apenas vim beber água. – o alfa falou já se dirigindo para a geladeira, que estava do outro lado da cozinha. Harry se perguntava se todo o espaço atrás de si não era o suficiente para Louis passar, já que  esfregou seu corpo completamente no do Styles, fazendo Harry ficar tenso por alguns segundos. Louis era um filho da mãe provocador e Harry estava caindo cada vez mais nos seus truques. Ao passar e volta, o alfa fez o mesmo movimento anterior e o encaracolado apenas fechou os olhos, respirando fundo.

O alfa sentou-se se do outro lado da bancada, ficando de frente para o ômega, passando a observar os movimentos do mais velho. Harry não ousou olhar para frente, mas podia sentir a intensidade do olhar de Louis sobre si e isso estava o deixando nervoso. Não gostava de ser encarado por muito tempo e o alfa vivia fazendo isso. O cacheado virou para a geladeira para pegar a jarra com suco e um copo, mas ainda conseguia sentir o olhar do híbrido, dessa vez em sua bunda, coisa que fez Harry corar. Não estava acostumado com alguém lhe olhando tão explicitamente assim, embora Louis sempre fizesse isso. Quando voltou para o seu antigo lugar, resolveu tentar amenizar a tensão do olhar do moreno em si.

— Lou, eu tenho uma dúvida. – o alfa o olhou interrogativo e soltou um "hum", indicando que era para Harry continuar – Você não acha que os caras do tal laboratório estão atrás de você? – aquela era uma questão que realmente assolava a mente do Styles às vezes. Ele tinha medo de que esses caras aparecessem e levassem Louis embora. Harry pode não mostrar tanto, mas ele gosta da companhia do alfa, mesmo ele sendo uma tentação ambulante a sanidade do ômega.