My Kitten• 『lwt&hes』

•Capítulo XIV•

Dezembro chegou trazendo os dias frios a Londres. O inverno bateu na porta trazendo as chuvas consigo e embora não neve com tanta frequência na capital da Inglaterra, naquela manhã podia se ver os pequenos flocos brancos caindo e formando uma leve geada pela cidade. Mas contudo, naquela casa o dia já começava quente. Louis acordou, tendo Harry encaixado a si em forma de conchinha. O ômega dormia apenas com um moletom e uma boxer, já que, embora as noites estejam mais frias, os braços do seu alfa eram tão quentes quanto uma lareira acesa. Louis admirou o rosto do ômega que dormia sereno com a cabeça apoiada em seu braço esquerdo, enquanto o direito apertava possessivo a cintura do mais baixo.

A boca do alfa se aproximou do pescoço do ômega, aspirando o cheiro e logo depositando pequenos beijos pela extensão da pele clara. Ele viu Harry se arrepiar e encolher um pouco o ombro, sorriu constatando que o mesmo já tinha acordado e que continuava de olhos fechados, apenas para continuar recebendo beijos. O híbrido subiu mais a boca para o ouvido do ômega, mordendo de leve o lóbulo do mesmo e logo chupando a cartilagem, ouvindo um suspiro vindo do ômega. O deixou uma risada baixinha escapar enquanto apertava a cintura de Harry, puxando o mesmo para ainda mais perto, se é que era possível ficar ainda mais colado do que já estava.

— Bom dia, bebê! – a voz rouca de Louis soou baixo no ouvido do ômega, que novamente suspirou. Ele amava o tom de voz de Louis ao acordar.

— Bom dia, loulou! – a voz do ômega saiu manhosa e falhando um pouco graças ao recente despertar. Louis voltou a distribuir pequenos beijos molhados na nuca de Harry, descendo sua mão para a coxa do mesmo, passando as pontas dos dedos de leve pela pele macia, sentindo Harry se arrepiar sobre sua mão. O alfa fez o caminho de volta para a cintura do ômega, dessa vez pondo sua mão por baixo do moletom que o mais velho usava – O-O que está f-fazendo, Louis? – o ômega perguntou já sentindo seu corpo mole. Era sempre assim, um simples toque de Louis e Harry já estava rendido. Mas quem não se renderia se tivesse um alfa como Louis apenas para si?

— Estou tocando você, ué. – mais um riso escapou pelos lábios finos do alfa, que apreciou o arfar solto pelo ômega ao passar suas unhas de leve pelo abdômen dele – Só quero te dar carinho, bebê. Eu posso, não é? – Louis sussurrou no ouvido do ômega, que suspirou assentindo com a cabeça.

A mão do alfa subiu até o mamilo direito do ômega, segurando o mesmo com o polegar e o indicador, estimulando-o. Harry começou a gemer baixinho, gostando da carícia. Louis juntou seu quadril ao de Harry, fazendo assim o ômega sentir seu pênis semi ereto entre as nádegas. Louis usava apenas a sua famosa calça de moletom, fazendo assim seu falo ficar com mais espaço, já que se recusava a usar cueca para dormir. Quer dizer, ele se recusava a usar cueca em qualquer situação, só usava a mesma para sair de casa porque Harry disse que isso seria mal visto e que seria assediado por ômegas sem vergonhas, já que dava para notar quando não usava roupa íntima.

O pênis de Louis foi encaixado, ainda coberto, entre as nádegas do ômega, que impulsionou o quadril para trás por instinto, e gemeu ao sentir o alfa ficando cada vez mais duro. Louis passou a simular estocadas lentas, já sentindo o cheiro de Harry se intensificar e se espalhar pelo quarto. O cheiro de cereja seria sempre o seu preferido. A boca do alfa deixava agora mordidas e chupões na pele do pescoço e nuca de Harry, esses que ainda continham marcas feitas anteriormente. Louis sempre iria gostar de marcar o ômega, isso era óbvio. A boca, os dedos e o pênis de Louis, todos estimulando o corpo do ômega em diferentes partes ao mesmo tempo, deixava-o quente de prazer e querendo mais.

O pênis do ômega latejava já desperto, dentro da boxer apertada, e aquilo estava desconfortável. Além de quê, ele queria atenção ali. Então, devagar ele foi abaixando a mão em direção ao seu membro, mas a mesma foi parada no caminho pela mão do alfa, que soltou o seu mamilo e segurou seu pulso ao notar o que iria fazer. Ambos ainda estavam embaixo das cobertas, mas os movimentos eram notáveis.