Há cacos por todos os lados,
são lembranças de minha queda;
Eu fora como vidro fino,
agora sou faca afiada.
E não haverá restauração,
seria preciso grande arte;
Juntar os meus cacos foi a opção;
Peço desculpas pelos cortes.
Os meus inúmeros pedaços
eu até considerava inúteis,
intocáveis e perigosos;
Delicadamente cortantes.
Rapidamente descartada,
recuperada e derretida;
Enfrentei altas temperaturas;
Contínuas pancadas da vida.
Aquário, taça, prato, copo
Ou qualquer vidro que eu me torne.
Se quando mais tarde, quem sabe;
Eu venha novamente a cair;
Serei mais forte e resistente,
o processo eu não temerei;
Se insistirem em me tombar;
Eu cairei, mas levantarei!
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Eixo Escrito das Estações
PoetryEM ANDAMENTO... Há uma linha tênue entre sentir e dizer. As estações me fazem sentir. O que me cala me move a escrever. Esse é meu primeiro livro de poesias. Escrevi levando em conta meus próprios sentimentos e decepções. Também me inspirei na vid...