Kakasaku - Presságio (Em revisão)

Sakumo

Oi gente!
Desculpem a ausência, correria da vida me atrasou para escrever esse capítulo!
Espero que gostem e segurem a ansiedade! rsrsrsrs

já sabem neh, arrasem nos comentários!

Tadaima!

[***]

   Levamos menos de três horas até sobrevoarmos o céu de Konoha, a noite já havia chegado, e tudo que se via lá em baixo eram pequenos pontos luminosos das casas. Kakashi me envolvia em seus braços protegendo meu corpo do vento que nos atingia. Ao nosso lado, Karin velava o sono de Sakumo, envolvendo-o sobre sua longa capa, peça que pertencia ao seu uniforme ninja. Via constantemente o olhar preocupado do prateado fitando a ruiva que cuidava com muito empenho do nosso filho.

   Logo o imenso Pássaro pousou sobre a área aberta que dava entrada para a vila. Kakashi saltou rapidamente para o chão, me mantendo em seu colo. Sai que estava em outro Pássaro acompanhando de perto nossa viagem, ajudou delicadamente Karin a se colocar ao chão.

   Tsunade nos aguardava no portão e veio ao meu encontro analisando meu estado, visivelmente abatido. Seus olhos percorreram rapidamente de mim para Karin, que agora exibia um bebê que começava a dar sinais de que em breve acordaria.

-Leve-a depressa para o hospital Kakashi! Minha mestra orientou o prateado que logo começou a correr comigo parando apenas ao se deparar com os enfermeiros que nos recepcionou na entrada.

   Ino estava sentada em um banco mantendo seu rosto focado em nossa aproximação, e ao constatar nossa presença, ela veio rapidamente ao nosso encontro.

-Testa! Sua costumeira voz alta demais para ser usada em um ambiente hospitalar, ecoou ao se aproximar. –Você está péssima amiga!

-Onde eu a levo Ino? Kakashi a interrompeu.

-Ah sim Rokudaime, já preparamos uma sala para ela. Minha amiga o respondeu nos mostrando um quarto com um leito já em prontidão.

-Karin está demorando. O prateado disse baixo o suficiente para que apenas eu o escutasse. Ele me deitou sobre a maca depositando um beijo sobre minha testa e saiu apressado para fora do quarto.

   Ino que observava a cena de perto, veio ao meu encontro. Seus olhos estavam marejados, e habilidosa ela me examinava enquanto me cobria de perguntas.

-Amiga eu ainda não acredito que você agora é mãe! Ela disse enquanto manipulava seu estetoscópio sobre meu peito. Vi a loira pegar uma seringa com uma agulha para canular um cateter em minha veia, logo ela conectou uma pequena sonda que ligava até o soro e o pendurou em uma base ao lado da minha cama.

-Porca ele é lindo! Disse sentindo uma lagrima escorrer em meu rosto. Meu coração estava extremamente acelerado, meu corpo reclama a falta do meu filho. –Karin ainda não chegou?

   Sentei-me de lado fazendo menção em levantar.

-Já devem estar aqui testa, se acalme. Ino tentava me acalmar enquanto esticava a fina sonda que me ligava ao soro.

-Ele dormiu a viagem inteira, já passa da hora de mamar! Disse a ela explicando o motivo da minha urgência em tê-lo comigo.

-Eu entendo, mas você sabe que ele precisa de cuidados antes. Ela me explicava o obvio. –Você sabe que ele nasceu um pouco antes da hora.

   Três semanas, era o tempo que indicava sua prematuridade, mesmo não sendo tão alarmante, Sakumo precisava de alguns exames para atestar de fato sua plena saúde.

   Ino agora manipulava um medicamento sobre a outra abertura do cateter, senti meu corpo se relaxar a medida que o medicamento se dissolvia em meu organismo. Logo eu adormeci.