O trabalho que Hesse me enviou foi para ser dominatrix, apesar de eu ter tentado ser 3 vezes, acho que talvez eu leve jeito para a coisa.
Pedi para nos vermos em um quarto de hotel, eu tinha que encontrar com o cliente estando vendado. Pela minha segurança e para o clima ficar mais quente tinha proposto a ideia da venda, pois vi casos de homens que ficaram obcecados e foram atrás das dominadoras.
- Você está pronto? - digo ao fechar a porta do quarto e vê-lo sentado de costas para mim, vendado- Eu não sei direito como isso funciona, mas - quando fico na frente dele, ele levanta a cabeça como se conseguisse me ver - Sim, senhora
- Eu decido o quanto usarei teu corpo e tua mente. Serás meu animal, meu capacho, meu serviçal e meu objeto - ele apenas balança a cabeça confirmando
- Eu quero que você me maltrate - ele engole seco - eu quero me sentir...
- Eu sei bem o que você quer - coloco meu dedo na frente de ua boca para silencia-lo e depois dou um selinho em seus lábios
Eu aproveitei que teria um cliente submisso para perguntar a Clara sobre limites e ideias para faze-lo querer me ligar novamente, tentei fazer o máximo que eu conseguia lembrar. O coloco de joelhos e inclinado sobre a cama do seu quadril a cabeça, com os braços esticados e os pulsos presos por algemas, começo deslizando meu chicote em suas costas e vejo os pelos de seu corpo ficarem arrepiados.
- É sério! Eu acho um máximo ser dominatrix - Clara diz sem medo, no meio no balcão do restaurante
- Eu nunca peguei um cliente que gostasse de ser submisso - Suze lamenta
- Eu não sei o que sentir, é bem diferente do que mais frequente sabe. Tem cera, chicote, obediência, e nem rolou sexo. - digo meio ansiosa para a próxima vezTermino de falar e vejo que as meninas estão olhando sérias para mim para mim não, através de mim.
- O que está acontecendo? - solto uma risadinha de perdida
- Prata - ouço uma voz a trás de mimParo, meu sorriso se desmancha, penso se devo virar ou não. Viro
- O...oi Ka... leb - falho ao tentar falar duas palavras na mesma frase sem gaguejar- Você está aqui - sinto um misto de sentimentos, vergonha, alegria, confusão
- Eu aproveitei que viria um dia antes e resolvi vir para te fazer uma surpresa- olho para ele e percebo que está vestido com roupa social meio amarrotada
- Não é o que parece, só estamos falando coisas sem pé nem cabeça -solto uma risadinha e faço sinal pelas costas para as meninas saírem
- Queria saber até onde essa conversa ia - ele fala com com um sorrisinho curioso nos lábios
- Graças a Deus essa conversa não continuou. Por que você não vai para o carro e eu te encontro lá para irmos para seu apartamento - tento dar leves empurrões para que ele fosse logo para fora
- Você vai me contar mais sobre sua conversa com as meninas no carro? - ele abre a porta do carro e coloca o braço sobre o capô para apoiar sua cabeça
- Com toda certeza - faço silêncio- que não - dou as costas e entro no restaurante novamenteTermino de atender o último cliente da noite, arrumo minhas coisa e me despeço das meninas. Encontro Kaleb cochilando dentro do carro, tento entrar sem fazer muito barulho, mas ele acaba acordando.
- Terminaram o assunto? - ele pergunta e o sorrisinho
- Estou tão cansada, por que não vamos logo para seu apartamento? - tento desviar a conversa - O que me fala sobre sua viagem?
- Cansativa, enrolada e sem companhia é pior ainda - ele me olha e dá um piscadinho - Tirando isso, deu tudo certo, assinamos um contrato, bebemos bons uísques.
Balancei com a cabeça em sinal de concordância, e ficamos em silêncio até chegarmos na garagem do prédio. Entramos no apartamento e fui direto para o banho, e Kaleb foi pegar um copo de água.
- Olha, se você quiser tentar uma coisa diferente - ele entra no banheiro e fica escorado no batente da porta - eu posso avaliar e quem sabe concordar
- Meu desejo terá que ser avaliado pelo seu advogado para ele analisar e depois para você ver se concorda? - brinco - Eu não quero mudar nada na nossa relação ou no nosso sexo. Eu só está brincando com as garotas, não era para você ter ouvido e muito menos levar a sério - desligo o registro do chuveiro e me enrolo em uma toalha
- Tudo bem se você estava falando sobre seu passado com experiências diferenciadas ou desejos comigo. Não fiquei chateado - ele bebe um gole de água enquanto acompanha meus passos para fora do banheiro com o olhar
Reviro os olhos e volto a procurar uma camisa e uma bermuda dele para me vestir.
- Esse assunto está acabado. FIM. - digo e viro na cama, ele apaga a luz e deita ao meu lado
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Mulher
RomanceNem tudo são flores para uma acompanhante de luxo. Agatha é uma garota de 22 anos, apesar de nova possui experiência como acompanhante. Sozinha no mundo, perdeu os pais em uma viagem de avião para comemorarem seus longos anos de casamento. Ela acaba...