Após a morte de Jason Van Horn, conhecido como Buddy, Monica Castello também conhecida como Darling, decide recomeçar em New York com Billy Russo ao seu lado.
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Frank Castle estava ocupado demais organizando o funeral de sua família para ler qualquer notícia sobre Atlanta. Ele costumava fazer isso pois sabia que sua prima, Monica Castello, estava sempre metida em confusões.
Billy Russo, por outro lado, sempre teve interesse na prima do amigo. Ao acessar a internet pelo celular após colocar um terno e gravata preta para o funeral da família do amigo, franziu o cenho ao ler que Monica Castello acabara sendo morta em um tiroteio. Ele não acreditou na notícia, pois o mesmo ensinou a garota a usar a arma e criar estratégias antes de agir por impulso.
Bloqueando a tela de seu celular, Billy decidiu procurar por Monica depois de prestar seus sentimentos ao amigo. O que era completamente irônico, mas ele o faria mesmo assim.
Monica não pensou em contatar Jason Van Horn após ele a ver caindo no chão, pensando que a mesma estava morta. Ela apenas juntou suas coisas e roubou um carro para uma viagem até New York. Não era surpresa para ninguém o fato da mulher só pensar em si mesma, mas quando a mesma ouviu sobre a morte de seu parceiro, pensou que deveria tê-lo contatado antes que o mesmo se matasse em uma disputa com Baby. Sentiu culpa e a dor de perder um homem que a enaltecia como se fosse sua religião, mas aquilo não era amor e Monica tinha ciência que tudo não passava de paixão obsessiva onde tudo envolvia sexo. Naquele momento, ela soube que era tudo obsessão e que Buddy morrera por ela. Isso não importava. Tinha uma viagem de quatro horas e onze minutos até New York e só precisaria do carro e dinheiro. Nada mais. Ninguém mais.
No funeral da família Castle, Billy tocou o ombro do amigo, sem dizer uma palavra. Palavras de conforto não trariam os filhos e a esposa de Frank de volta.
— Essa merda foi longe demais. - Ele disse, cerrando seus punhos enquanto via três caixões descerem a terra.
— Quer que eu mande os coveiros pararem? - Billy perguntou, deixando de olhar para o amigo e passou a ver os três caixões descendo. Era uma visão triste, principalmente com os caixões menores para seus filhos.
— Não estou falando disso. - Frank olhou para o amigo. — Eu vou destruir todos os assassinos desta cidade, Billy. Um por um.
Billy abriu um leve sorriso e bateu no ombro do amigo, dizendo que ele deveria descansar um pouco. Ele estava lidando com a perda de sua esposa e dois filhos crianças, os mesmos amavam Billy. Foi a única família saudável que o Russo conheceu, mas tiveram o que mereciam após testemunhar um assassinato de uma máfia de New York. Uma das organizações criminosas que empregavam os serviços de Billy Russo era a Família Criminosa dos Costa, os responsáveis pelo assassinato da família de Frank Castle.
— Apenas descanse, Castle.
Frank riu e balançou a cabeça negativamente. Ele faria tudo, menos descansar.
(...)
De noite, quando Billy Russo finalmente podia procurar por Monica Castello, foi até o bar mais conhecido da cidade. Ele estava tão concentrado que nem reparou na mulher que sentara ao seu lado com algumas tatuagens e cabelo preso em um rabo de cavalo.
Ao reparar na mulher ao lado, seus olhos se arregalaram.
— Monica Castello! - Ele abriu um largo sorriso em sua direção, bloqueando a tela de seu celular.
Monica sorriu.
— Sabia que alguém ainda ficaria feliz em me ver.
— Frank não está passando por bons momentos agora, passarinho. - Billy pediu uma bebida para a garota. — Por minha conta.
— "Passarinho"? Ora essa, Billy Russo, sou muito mais que um bicho barulhento como esse. - Ela riu, fazendo-o rir junto.
— Você é livre, Monica. Como um passarinho. "Há quem me dera ter asas como a um passarinho para voar ruma teu destino e te mostras todo meu amor e carinho de um modo que te eleve aos céus de prazer sem limites..." - Ele recitou um poema, fazendo com que Monica desse de ombro.
— Vendo por esse lado, parece bem poético. - A Castello abriu um largo sorriso para o velho amigo e quando suas bebidas chegaram, ela propôs que propusessem um brinde. — Aos livres passarinhos.
— Aos passarinhos que retornam pra casa. - Billy levantou sua taça e encostou na de Monica, abrindo um sorriso cheio de segundas intenções.
Monica abriu um sorriso parecido com o mesmo, concordando com o brinde que tiveram. Ela estava viva e livre. Ninguém conheceria Darling naquela cidade e ela sempre poderia contar com Billy Russo.
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Olha, eu não sei vocês, mas amei esse prólogo.
Estou tirando coisas dos quadrinhos e da série, mas pode ter coisas que eu posso inventar de acordo com o que vou lendo sobre os personagens e vendo. É fanfic, né? Rs
