Cap 6

1.1K 109 23
                                    

  Chegaram muitas emergências e a tarde foi muito produtiva. Levei meu paciente para fazer os exames e depois de feitos, à levei de volta pro quarto.
Me biparam para a emergência e eu fui.

– oque houve? – perguntei  pra  enfermeira que estava no balcão de atendimento fazendo alguns prontuários.

– acidente de carro, muitos traumas estão à caminho.

– ok.

Vesti as roupas apropriadas e logo fui pra fora esperar que as ambulâncias chegassem junto com os outros internos.

– sabia que o cara que tava dirigindo o carro estava bêbado! –Tony falou e colocou suas luvas.

– quem bebe às 5 da tarde?! – Carol perguntou com uma cara de "quem faz isso?!"

– eu bebo até no café da manhã

Tony falou e logo o encaramos.

– só quando eu posso! – completou.

– esse é um ótimo exemplo de como acabar com o rim gente! – Buck falou sarcásticamente.

– eles estão chegando.

Escutei as sirenes de longe e fui me preparando pra atender.

Quando chegaram, corri até uma das ambulâncias e abri a porta.

– Leonardo Lincoln, 12 anos, foi arremessado do carro e está com possível traumatismo craniano – o paramédico falava e tirava o paciente da ambulância.

– chamem o doutor Banner da neuro agora!

  Coloquei o paciente no trauma 2 e comecei a examiná-lo.
 
O doutor banner demorou alguns minutos para chegar e logo depois que examinou pediu pra que eu fizesse uma tomografia computadorizada do crânio.

– os exames do Leonardo doutor Banner.

Entreguei os exames em suas mãos e ele os olhou.

– ele precisa de uma cirurgia pra agora!

– vou pedir uma sala urgentemente.–  fui em direção ao telefone.

– ótimo, vou começar à prepará-lo.

****

  Já estava cerca de 3 horas auxiliando na cirurgia do menino com traumatismo craniano e já estava perto de acabar.

– aspire um pouquinho aqui doutor Rogers

Ele indicou o lugar certo e aspirei um pouco do sangue que havia com um aspirador cirurgico.

– Ótimo, já estamos quase terminando.

Alguns segundos depois que ele falou, o monitor cardíaco apitou mostrando uma parada cardíaca.

– injetem um miligrama de Adrenalina! – o doutor Banner gritou.

Agi rápido e peguei apressadamente o desfibrilador, eu não podia deixar esse menino morrer agora.

– Carreguem em 300! – exigi.

– carregando!

Encostei o desfibrilador em seu peito e logo dei o choque elétrico.

Olhei para o monitor e vi que os batimentos estavam voltando ao normal.

– graças à Deus! – foi a única coisa que saiu pela minha boca.

****

– vocês já notaram que o Thor tá caidinho pela Carol?!

  Nós estávamos na lanchonete comendo algumas batatinhas, que eram uma das melhores comidas do hspital junto com a macarronada à milanesa  – a minha preferida – enquanto olhávamos de longe Thor e Carol se falando.

– é um milagre a Carol não tacar ele pela janela, ela quer matar todo mundo daqui! – Tony falou enquanto se deliciava da batata.

  Continuamos à prestar atenção ao casalzinho até que de repente os dois começaram a rir e pude ver que Carol dava leves batidinhas no ombro de Thor.

– só pode ser macumba! – Buck falou.

– vou pedir pro Thor fazer uma pra mim e pra Pepper então.

– ainda não pegou a Pepper?! – perguntei.

– não, ela não quer de jeito nenhum.

– ninguém te quer Tony!

– e nem você Barnes!

– e nem eu! – afirmei.

– você que é muito lerdo Rogers, a Carter tá doidinha pra te levar pra cama.

– e por acaso eu quero transar com ela?!

– claro que quer, você tá na seca Steve!

– eu não tô nem um pouquinho afim, prefiro ficar na seca.

– mas e a Natasha? Você quer ela não quer.

– mas que merda que você tá falando?! – quase surtei – ela é minha paciente!

– eu vi vocês dois na UTI Neonatal Rogers, vocês não me enganam.

– a Natasha é a minha paciente e amiga, mas parece que vocês não entendem isso!

Me levantei e peguei minha bandeja.

– ficou putinho óh!

– não enche Tony.

  Saí de lá e fui fazer o que tinha que fazer, até porquê eu não tinha paciência e nem tempo pras piadinhas do Stark.

Quem era ele pra ficar pensando esse tipo de coisa??

  A Natasha é uma pessoa incrível e legal, mas além disso ela também é a minha paciente e como a regra é clara "não se relacione com seus pacientes", eu não posso fazer nada.

  Além disso, eu mal à conheço direito até porque ela só está internada apenas alguns dias e eu só vejo ela por alguns minutos.

  Eu acho ela muito bonita e quando eu estou com ela me sinto diferente, mas eu não posso fazer nada, infelizmente.

  Eu quero muito continuar sendo amigo dela e ter essa companhia agradável, mas eu não sei o que vai acontecer depois dela ter alta.

  Resumindo, ela é importante pra mim mas não sei até quando isso vai durar e eu espero que seja por muito tempo.

My Life For Yours - RomanogersOnde histórias criam vida. Descubra agora