Não morra

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Eu poderia descrever em cinco minutos todas as dores em meu peito, mostrar em vinte segundos todas as cicatrizes em meu corpo, mas jamais poderia mostrar a destruição de minha alma.

 LAUREN  JAUREGUI 

Depois do atentado ao médico nós nos dirigimos ao que Vero chama de nosso covil e eu chamo de porão da casa da agência, a agencia disponibiliza uma casa escondida que apenas os integrantes da equipe e o capitão responsável pela agencia da região tem acesso a localização direta, mesmo caso fossemos hackeados eles não teriam a localização exata apenas saberiam o bairro. Camila e sua equipe foram no carro comigo e não abriram a boca o caminho todo e eu também não fiz questão de perguntar algo apenas para faze-las falar. 

Veronica não pôde estar presente conosco mas disse que ainda hoje passaria no "covil" para eu lhe contar as novidades. Chegamos na casa e assim que estaciono o carro de Normani para ao nosso lado. 

- Por favor entrem e sintam-se a vontade. - Digo ao descer do carro e abrir a porta para elas. - Tem cópias da chave na ultima gaveta a esquerda do móvel da sala. 

- Ter cópias da chave de uma casa secreta não é exatamente a coisa mais inteligente. - Dinah diz andando com a mão na barriga onde foi atingida por Camila. 

- Quando apenas 4 pessoas,(agora 7) tem acesso a casa não é lá algo muito inteligente não ter cópias da chave de uma casa restrita e que se fosse invadida os suspeitos seriam 4. - Normani responde ríspida. 

- Continuando, para ter acesso a cópias da chave tem que ter minha digital e já digo que apenas uma de vocês pode ter uma cópia. - digo indo em direção a cozinha sendo observada por Camila que até então não se pronunciou. - Me acompanhem por favor. 

Caminho até o armário da cozinha, afasto o cereal e aperto um pequeno botão que há ali, vendo o armário se mover para trás e depois para o lado me dando acesso a uma porta de ferro maciço e com a grossura de duas baleias. Aproximo a palma da minha mão ao painel e depois me inclino para o reconhecimento de íris, após a porta ser aberta Normani limpa o painel retirando minhas digitais. 

- Esse é o local onde trabalhamos, apenas eu e a Agente Camila teremos acesso direto e... 

Minha fala é interrompida com a Camila, Dinah e Lucy apontando suas armas para a mulher que entrou de supetão na sala onde estávamos e imediatamente levou as mão a cabeça com um pedaço de pão na boca. 

- Abaixem as armas por favor - digo me aproximando da mulher baixinha. - Essa é Allyson Brooke. A agente Brooke é responsável por monitorar a casa e todos que se aproximam de nós. 

- Como assim "todos que se aproximam de nós"? - Lucy questiona.

- Bom, muito prazer. Sou responsável por garantir a integridade física de vocês com um certo atraso, não estarei lá para salvar suas vidas mas posso identificar um possível assassino em pouco tempo. - Allyson diz

- Eu não sei se foi a facada, mas estou um pouco confusa. - Dinah se pronuncia dessa vez. 

- Ela é uma hacker, algo como o Gerrard fazia na nossa agência, tem acesso a todas as câmeras existentes no mundo, aos nossos celulares e localização em tempo real. - Camila diz enquanto analisa a sala 

- Exatamente Camila, Allyson tem acesso a tudo em qualquer dia e horário, inclusive é capaz até mesmo descobrir seu tão secreto sobrenome. - digo ganhando o olhar de Camila que alternava entre mim e Allyson. 

 - Pois bem, me mostre as câmeras do hospital. - Camila diz se aproximando do computador de Ally. 

- Por favor não encoste no meu material de trabalho, se quiser mexer em algum dos computadores temos mais aqui. - Diz a loira baixa enquanto tecla algumas coisas no computador e logo três computadores saem do chão ao seu redor, mas ainda assim seu equipamento sendo o claramente mais avançado. 

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⏰ Última atualização: Dec 29, 2022 ⏰

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