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– Capítulo Dois —
O musical inesperado

– Capítulo Dois —O musical inesperado

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O SONHO JÁ ERA CONHECIDO. A PEQUENA AMYBETH Nahemia corria pela navio enquanto ria. A cena mudava, rapidamente, para o velório da garota, o pequeno corpo — enrolado em um lençol branco — sendo jogado no mar junto com a promessa que Maeve tinha feito à seu pai.

A cena mudava novamente, quando a família Nahemia ainda morava em York e nenhuma guerra estava acontecendo. Aphaea Elide, mãe de Maeve e Amy, estava ajoelhada na frente de sua primogênita, colocando um curativo no braço de sua filha.

— Seu pai acredita que apenas as coisas visíveis são poderosas, mas ele é um homem tolo. — A mãe da garota beijou o braço da menina, onde estava o curativo. — O que está aqui dentro— apontou para o coração — é muito mais importante. Sentimentos são muito mais poderosos que a água. — Maeve, se virou, olhando para seu pai que brincava com sua irmã na água.

Não, ele não brincava com ela, ele ensinava ela a controlar aquele elemento. Ele nunca fora um pai, sempre foi um treinador.

— Eu não acho.

— Acredite em mim. — Ela sorriu e bagunçou, carinhosamente, o cabelo da menor.

Então, a cena mudou novamente, Maeve Nahemia estava na ponte de Veneza mais uma vez, revivendo aquele dia. Ela se concentrava em controlar a raiva de Pietro Bianchini, mas diferente do que realmente aconteceu uma voz masculina, grossa e poderosa, ria no fundo, fazendo a nuca de Nahemia se arrepiar.

Antes da cena mudar mais uma vez, Maeve acordou pelos gritos de Hazel Levesque no quarto ao lado.

•••

FAZIA DOIS DIAS QUE O ARGO II NAVEGAVA PELO MAR ADRIÁTICO, uma bela imensidão azul brilhante.

Fazia um dia que Maeve Azalea Nahemia contou para Delphine Aldridge, sua nova colega de quarto e filha de Deméter, o que tinha acontecido na ponte de Veneza e sobre seu sonho estranho.

E fazia uma hora que Delphine e Leo Valdez, filho de Hefesto, haviam a convencido de que ela deveria treinar o que quer que ela conseguisse controlar.

Era como dizia aquele ditado: missões suicidas realmente fazem você criar uma intimidade de forma estranhamente rápida.

— Eu não consigo. — Bufou a loira, se sentando no chão. — Desculpa, por ter gastado o tempo de vocês. — Ela disse enquanto se sentava na parede.

— Ás vezes, você só não descobriu como ele funciona! — disse Leo, enquanto consertava o navio.  —  Delphine matou um cacto antes de conseguir criar plantas-monstros.

— Ei! — exclamou a filha de Deméter, ofendida, e mostrou a língua para o garoto. — Mas é verdade, eu sou um péssimo exemplo de filha de Deméter.  Pare de rir de mim, Valdez! Eu posso ter matado o cacto mas eu revivi a Emily!

DÉPAYSEMENT↝ Reyna Ramirez-ArellanoOnde histórias criam vida. Descubra agora