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– Capítulo Quatro –
O Cetro de Diocleciano

O VERÃO CROATA PARECIA SER BEM MENOS VIOLENTO se comparado ao verão italiano e Maeve agradecia por isso

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O VERÃO CROATA PARECIA SER BEM MENOS VIOLENTO se comparado ao verão italiano e Maeve agradecia por isso.

O Argo II ancorara na baía ao lado de seis navios de cruzeiros. Como sempre, os mortais pareceram não notar a trirreme, porém, por precaução, o trio pegou uma carona no escaler de um dos barcos para se misturarem à multidão de turistas.

Para Maeve Nahemia, a Split atual era muito melhor do que a de décadas atrás. Perto do porto havia uma extensão do calçadão ladeado por palmeiras. Jovens europeus passavam o tempo nas mesas dos cafés na calçada. O ar cheirava a flores recém-colhidas.

A cidade continuava sendo uma mistura de castelos medievais, casas de pedra com telhados avermelhados e edifícios modernos. Ao longe, colinas, que se misturavam nos tons entre verde e cinza, iam em direção ao cume de uma montanha.

Os cabelos dourados de Nahemia estavam presos em um rabo de cavalo que balançava de um lado para o outro, conforme ela andava. Sua mão esquerda segurava a bússola que pendia sobre sua camisa e sua visão estava focada em Jason Grace, que andava com passos rápidos e firmes, os guiando pela multidão. Se ela perdesse o filho de Júpiter de vista, ela não poderia confiar em seu senso de direção para voltar ao Argo II.

O trio vagava pelo calçadão quando viram um homem com asas comprando um picolé em um carrinho. A vendedora parecia entediada enquanto separava o troco. Os turistas circulavam, ignorando completamente aquela figura.

Jason parou de andar, fazendo ela bater de frente com as costas dele.

— Desculpa — murmurou a loira.

— Estão vendo aquilo? — perguntou Jason apontando para o carrinho de sorvete.

Uhum — Maeve balançou a cabeça, afirmando.

— Estou. — respondeu Nico. — Talvez devêssemos comprar um sorvete.

Enquanto caminhavam em direção ao carrinho, Maeve percebeu  que o anjo carregava uma espada de bronze. Aquele cara parecia mais frio que o próprio desprezo. Usava uma regata vermelha, bermudas e sandálias. Suas asas possuíam vários tons de vermelho, como um pôr de sol preguiçoso. A pele tinha uma cor de bronze e o cabelo preto era quase tão encaracolado quanto o de Leo Valdez.

— Ele não parece ser um dos espíritos que voltaram. — opinou Azalea.

— Ele não é — concordou di Angelo. — Nem uma criatura do Mundo Inferior.

DÉPAYSEMENT↝ Reyna Ramirez-ArellanoOnde histórias criam vida. Descubra agora