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— A Rebecca é amante do Pulisic.
Quando Kiara soltou essas palavras, o meu chão caiu. Jamais imaginei que a minha filha seria capaz de fazer uma coisa tão nojenta.
Ela sabe o que eu penso sobre isso. Sabe o que eu passei. Eu me recuso a acreditar.
— Becca jamais saíria com um homem casado... — Falei quase inaudível.
— Christian está nesse momento em... Kennington. — Eram muitas dúvidas, difícil de acreditar. — Quer ir lá conferir?
Eu precisava tirar essa dúvida, acabar com a incerteza que a minha filha não foi capaz disso tudo.
— Vamos. — As palavras saíram firmemente, mas eu estava com medo do que me esperava.
O caminho longo até Kennington era agoniante, fiquei em silêncio o tempo todo, estava envergonhada com a situação toda.
Ao chegar lá, não tenho forças para olhar em nada, só me dirijo até o andar de cima, no quarto de Becca.
Em poucos centímetros já era possível ouvir o barulho de duas pessoas juntas no cômodo a frente.
Kiara abre fortemente a porta e me puxa junto e assisto a pior cena da minha vida.
— Rebecca, como você pôde? — Com um misto de sentimentos, minha voz sai com um tom desapontado.
— Mãe, eu posso explicar... Não é exatamente desse jeito. — É claro que ela diria isso.
— De tudo que você já fez... De aceitar essa droga de casa... Ser amante é a pior e nem se compara. — Eu não estou exagerando, sei o que estou falando e com vivência. — É a primeira vez que digo com clareza que estou envergonhada de ser a sua mãe.
— Christian, se você queria uma diversão a mais, que encontrasse uma coisa melhor, por favor. — Kiara com certeza estava pior do que eu. A vítima de tudo foi ela. A puxei e chamei para ir embora.
Ver uma decepção dessas tão grande com a própria filha, é vexatório.
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