Alguns dias se passaram e já era novamente final de semana. As coisas correram bem na universidade. Sabina me ajudou a me enturmar e a realmente conhecer o lugar, e durante esses dias eu tive que aguentar os seus suspiros apaixonados por ela estar flertando com Pepe, um amigo de Noah e dos outros garotos, mas ele parecia ser bem diferente deles.
E por pensar nele, desde o nosso encontro no corredor do seu dormitório, eu não o vi. Nem mesmo o Harvey. E algo nele me deixou intrigada, principalmente o fato dele e Noah terem trocado farpas apenas com o olhar.
Agora eu estava a caminho da Casa Branca. Eu tentei arrumar desculpas para que eu ficasse no dormitório todo o fim de semana, mas depois do ocorrido daquela vez, o meu pai não permitiu que eu ficasse. E hoje a noite teríamos um evento beneficente para ir.
— Senhorita? Chegamos. — um dos seguranças diz e eu vejo que já estávamos na entrada da minha casa.
A porta do carro é aberta e eu saio do mesmo. Sigo até a porta e logo é aberta por Margo que sorri largamente ao me ver. Retribui o sorriso e a abraço. Eu sentia muito a sua falta, e até mesmo dela fazendo carinho em meu cabelo para eu dormir.
— Oh menina, como é bom te ver. — diz e eu me afasto um pouco para olha-la.
— Senti sua falta. — choramingo. — Como estão as coisas por aqui?
— Está tudo bem. — ela olha ao redor. — Fora a parte que seu pai está soltando fogo pelas ventas.
— O que houve?
— Fizeram uma matéria falsa sobre o seu passado e agora ele caiu um pouco nas pesquisas. — diz e eu sinto meu coração apertar.
Mesmo que eu não gostasse de muitas partes da vida que eu levava sendo filha do presidente, eu sabia como isso era importante para o meu pai. Ele sempre se esforçou para chegar até aqui e permanecer no mesmo lugar. Ele ajuda as pessoas, e nem sempre é para ganhar votos e sim porque ele gosta de ver todos ao seu redor sorrindo.
E eu me sinto ingrata por nem sempre apreciar suas atitudes.
— Onde ele e mamãe estão? — pergunto e Margo me puxa levemente para dentro.
— Estão no escritório.
— Estão em reunião?
— Creio que não. Eles querem mesmo te ver. — diz e eu lhe dou um beijo no rosto antes de seguir até o escritório.
Bato na porta e ouço um ''entra''. E minha mãe abre um enorme sorriso ao me ver.
— Meu amor. — diz e se levanta, vindo até mim e me abraçando apertado. Muito apertado.
— Mãe... Eu preciso respirar. — digo ao sentir meus pulmões sendo esmagados.
— Desculpe. — ela se afasta e sorri. — Essa casa não é a mesma sem você.
— Mãe, eu continuo aqui perto. Você pode ir me visitar sempre que quiser. — digo e seus olhos brilham. — Mantendo a descrição, por favor.
— É claro, minha linda. — ela sorri e coloca alguns fios do meu cabelo atrás da orelha.
Meu pai se levanta de sua cadeira e sorri, me abraçando em seguida.
— Como foi o caminho até aqui, princesa? — ele pergunta e afaga meu cabelo.
— Foi tranquilo, papai. — digo e ele se afasta sorrindo. — Tudo certo para hoje à noite?
— Sim. Iremos cortar a faixa de reinauguração do orfanato. — diz com um sorriso orgulhoso no rosto.
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🍉ִִֺּֽֽׂ֪֤֭ׄؒᬼ ⃟͊🎯ᮭ 𝗼𝗽𝗽𝗼𝘀𝗶𝘁𝗲 𝘀𝗶𝗱𝗲𝘀 | noart ✓
RomanceEu nunca gostei de errar. Fosse um passo do balé, um cálculo feito rapidamente ou nas questões da vida. Eu pensava que essa era uma das minhas qualidades, gostar de fazer o certo, mesmo desejando quebrar regras, de vez em quando. Um dia, eu conheci...