ENXERGA-ME

Capítulo 16

Robert narrando

Estava em um sono muito bom, mas infelizmente fui acordado por murmúrios, franzi o cenho me preparando para levantar de abrupto, mas um cheiro doce e o afundar do lado esquerdo da minha cama me fez cair na realidade, Pilar estava deitada ao meu lado, relaxei os músculos que havia tensionado e permaneci com a cabeça tranquilamente sobre o travesseiro. Os murmúrios estavam aumentando, Pilar aparentemente estava sonhando e isso estava incomodando o meu sono. Bufei alto quando pela milésima vez, abri os olhos pelo barulho da garota. Iria lhe acordar, não aguentava mais, quando iria acorda-la...

- Hum. - Escutei sua voz se arrastar em um tom manhoso. Ok. Eu estava perdido sobre o que estava acontecendo ali. Sua respiração estava acelerada e soltava lufadas de ar pela boca, por que eu sabia? Estava sentindo o ar quente vindo de encontro com as minhas costas nuas, Pilar estava virada para mim. Minha mente foi primeiramente na ideia de que ela estava, na verdade, passando mal, mas era experiente e pervertido demais para ir por esse lado. - Por favor. - Sua voz saiu sussurrada, mas calorosa e pesada, ao mesmo tempo, ela não estava pedido algo cotidiano. Oh, Não. Pilar estava implorando por algo que queria muito, ao ponto de rebaixar a sua voz a esse tanto. - Humm. - Gemeu, então Pilar acabou com todas as minhas dúvidas, ela estava em um excitante sonho erótico. Eu queria para-la, não pelo seu bem, mas sim pelo meu. Sai dos meus devaneios pela sua inquietude, ela estava ofegante e remexia muito na cama, senti os lençóis se repuxaram em baixo do meu corpo, estava admirado com a força que ela colocou nessa ato, a ponto de mexer os lençóis em baixo do meu corpo pesado. Sua mão estava perto das minhas costas, eu sentia o seu calor. Era torturador em como estava perto. - Hummm. - Esse saiu estridente como se ela estivesse a ponto de... Minha cabeça solavancou no travesseiro, dando a entender que ela estava se arqueando na cama. Essa mulher, ela estava com tanto tesão que devia estar nas nuvens. Devia fazer algo, devia mesmo, devia poder enxergar, como queria enxergar nesse momento apenas para ver as suas expressões, sim deve ser as melhores. Essa situação, não estava me deixando envergonhado e muito menos tranquilo, meu corpo estava quase febril e mau percebi quando minha respiração começou a pesar, era como se meu corpo estivesse reagindo aos seus gemidos sem minha permissão. - Robert. - Meu nome saiu obsceno, imoral, sujo dos seus lábios e isso me fez abrir os olhos mais que o normal e como se não bastasse... Meus músculos do corpo inteiro junto com uma fisgada em meu interior fizeram um combo juntamente com o toque de Pilar, toque não, ela arranhou as minhas costas, forte e preciso pude sentir a ardência. Mordi os lábios e fechei os olhos respirando fundo, eu estava a ponto de fazer uma besteira e a cota das minhas besteiras já haviam estourado nessa semana. Não estava conseguindo me controlar, não com a surpresa do meu nome saindo tão facilmente dos lábios de Pilar, não com ela gemendo tanto. Me levantei imediatamente me sentando na cama. Pilar resmungou. Essa garota... apertei a mandíbula com força para descontar a minha frustração em algo.

- Pilar. - Disse baixo, fechando os olhos quando toquei no arranhão, não estava doendo, pelo contrário. Meu chamado não resultou em nada. Os seus gemidos preenchiam o quarto cada vez mais alto.

- Robert. - Mais uma vez. Ela só podia estar pirando. Imaginei que fosse um sonho erótico, mas nunca que fosse comigo. Ri nasal, aquela pose de dona si, então era só fachada, na cama ela se tornava... Não podia pensar mais, não quando senti meu membro latejar. Me levantei rapidamente pegando a minha bengala. Não estava duro por ela, não por ela. Estava tanto tempo sem transar, óbvio que ficaria excitado com algo desse tipo, com qualquer uma. A fim de acabar com tudo isso, fui até o outro lado da cama e parei ao lado dela.

- Pilar. - Chamei mais grave, os gemidos ficaram fracos, estava finalmente dando certo. Quando iria me afastar... Sinto seus dedos quentes e macios como pluma agarrando o meu braço por inteiro, o seu toque era tão leve que mal podia sentir. Ela estava me puxando para si e cada vez mais seus dedos subiam.