Todas estas inseguranças

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Como eu queria que as coisas fossem diferentes... sim, eu queria muito. Talvez eu nunca seja a garota que você espera, e eu nunca vá satisfazer seus desejos mais profundos, e nunca chegue ao alcance do seu antigo e primeiro amor avassalador. Acho que estou quase certa de que você não vê, não sente, não está da mesma forma como com ela. E eu me sinto péssima por isso, insuficiente, impotente. Mesmo que você diga que me ama milhões de vezes, e que faria qualquer coisa por mim... eu ainda sinto nas suas palavras e no modo como você fala dela o quanto lembra de cada detalhe e de como se entregou. E não sei se não acredito, ou não quero acreditar. Algo me prende a você, eu te amo é claro, e estarei sempre aqui, mas algo me prende a você de antes, a pessoa que você era antes de eu nem mesmo conhecer. Você diz que era besta, mas eu sou muito mais besta por você. Queria muitas coisas, que você estivesse aqui, que concordássemos em mais coisas, que gostássemos de mais coisas em comum, que nossa conversa sempre fluísse e o tempo colaborasse, que nossos horários batessem... e eu queria tudo com você, qualquer coisa ou nada. Mas sobretudo, eu queria matar essa incerteza de uma vez, será que eu sou a pessoa para você? Não tenho as respostas, mas não quero desistir de encontrá-las ainda. Quero pagar para ver você contando a nossa história com a mesma intensidade para as outras pessoas...

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