Capítulo 2-Em busca do caminho para os mundos.

4 0 0
                                    

A cachorro branco fantasma- mundo 1:vida e morte

Um cachorrinho branco e cheio de graça acompanhava as pessoas sempre que elas passavam por uma estrada a beira d'água.

As pessoas nunca entendiam porque ao passarem a ponte elas ficavam sozinhas.

Acontece que do lado de lá da ponte havia uma armadilha mortal que pretendia roubar a vida das pessoas que ousavam renunciar ou tocar o cão.

Mas em volta dali outros mundos se interligavam e a história de um estava sempre ligada a mudança do outro.

A ponte dos desesperados- mundo 2

A partir da ponte um outro mundo se distanciava daquele mundo onde havia a proteção da vida contra a morte. Um velho sábio detinha consigo o conhecimento do segredo dos nove mundos, mas ele precisaria encontrar um jovem a altura que levasse consigo obediência, capacidade de resolver problemas, originalidade, organização e responsabilidade, mas onde encontraria isso tudo em um jovem???

A floresta que fala - mundo 3

Viajando para a floresta mais antiga do mundo, a floresta que fala, o ancião se perguntava se conseguiria as respostas que precisava.

Quando ele chegou na árvore mais alta da floresta , ajoelhou-se e proferiu a frase de autorização para estar naquele lugar:

_Ó árvore milenar, tu que sois o exemplo vivo do amor do Criador pela natureza, responde-me:

O velho não poderia sair da presença da árvore, tão pouco indaga-la novamente até que esta decidisse que deveria responder-lhe.

Esperou por meses: chuva, sol; neve; tempestades... um vento gélido quase roubou-lhe a vida.

O grande lobisomem - mundo 4

Na margem do lado leste, havia uma sombra de uma criatura a espreita do velho homem, pois se ele se cansasse ou desistisse, ela, a criatura o devoraria.

A mãe natureza- mundo 5

Compadecida do homem, a mãe natureza interveio e sussurrou nos ouvidos da grande árvore:

_ o mundo está poluído, não tens outra saída a não ser entregar-lhe a pequena semente que se sufoca debaixo da terra do esquecimento.

Há tempos que os nove mundos não se reconheciam mais, pois com a inveja do homem um grande fogo se espalhou separando a terra dos nove mundos, mas agora, tudo estava ameaçado, não importava quantos mundos tivessem, aonde o homem pisava a destruição era certa, em um certo tempo, até eles tentaram encontrar mundos nos ares, mas agora, até mesmo os mundos até então protegidos pelas raízes da grande árvore encontravam-se ameaçados.

O mundo dos lobos- mundo 6

Vendo que era minoria, o grande lobisomem procurou o líder do grupo dos lobos e depois de uma luta sangrenta, conseguiu fazer parte da matilha.

Enquanto tudo isso, acima dos troncos da grande árvore mãe, as pessoas andavam despreocupadas com a vida, vivendo suas aventuras, poluindo o mais que podiam, cultivando crenças e costumes letais a si e aos seus filhos, como quem sabe que vai destruir a própria casa mas não se importa em parar.

Os anões e o poder da invisibilidade- mundo 7

Enquanto o velho sábio tentava alcançar a atenção da grande árvore, se aproximaram dele os anões invisíveis, mas, eles não podiam avançar no território dos outros mundos, o lobisomem pagara o preço de tentar, mas agora só podia usar como meio de sentir a terra dos lobos o seu olfato, pois como castigo por querer se juntar por ganância de poder com os lobos, a mãe natureza o castigou tirando-lhe a audição.

As sábias e o grande trovão –mundo 8

As sábias eram mulheres que usavam a sensibilidade feminina para alertarem o trovão sobre a hora de gritar alto para que a população dos nove mundos, agora oito, pela deserção do lobisomem , para que essa população se recolhesse e ai, somente a Mãe Natureza poderia aplacar as coisas.

As sábias controlavam o tato;

O olfato:

A visão:

O paladar:

Audição: do mundo.

Com o olfato sentiam todos os cheiros das flores do mundo externo e do mundo interno da grande árvore nos nove mundos.

Com a visão elas podia enxergar todo os nove mundos, mas era preciso que estivessem juntas.

Com a audição elas ouviam todos os sons do homem e da Mãe Natureza, era uma mistura de sons de animais, intempéries da natureza , pessoas...

No tato eram carregados os mundos, como quem carrega uma relíquia e no paladar, as sábias provavam o absinto e o mel disponível na lava do vulcão dos nove mundos, uma espécie de gigante de pedra que quando acordado soltava lava de fúria.

O mundo do oposto- mundo 9

O mundo oposto trazia tudo de contrário com o que se pudesse desejar de bem ou de bom nos outros mundos e quem lhe governava era um grande anjo escuro que controlava as percepções sensoriais do mundo das mulheres sábias.

Uma vez a cada milênio os integrantes dos mundos tinham a chance de se unirem e elegerem um novo rei ou rainha para governar os nove mundos e há nove mil anos isso era tentado mas a Mãe Natureza ganhava sempre.

Finalmente o sábio conseguiu ajuda da floresta que fala, que dessa vez conseguiu silenciar-se e apenas entregou ao sábio uma semente, pequena que só, os nove mundos estavam em perigo pois a grande poluição do homem externo havia atingido os nove mundos, faltavam apenas duas luas para que os mil anos novos para escolha pudesse acontecer, todavia, ninguém pensava em dar seu mundo para outrem.


Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
A lenda da árvore dos  mundosWhere stories live. Discover now