Cap01

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Victoria🖤

Bom, aqui estou eu sentada na beira da piscina, com uma garrafa de energético na mão e com os pés na água.

Não sou aquele tipo de menina riquinha, que gosta de tudo do seu jeito, posso dizer sim, eu sou orgulhosa, porém pra algumas coisas eu sei ser humilde.

Mais tarde teremos um jantar, pra que eu não sei, tenho uma relação nada boa com meus pais, infelizmente sou filha única, nunca namorei, sou virgem, sou praticamente prisioneira dos meu país, não tenho amigos nem nada.

Não deixam eu trabalhar, e nem fazer faculdade, sorte que já terminei os estudos.

Mari: Victória passa pra se arrumar - grita a minha "mãe"

Levanto e passo por ela sem falar nada, chego no quarto e tem uma roupa em cima da cama, agora pronto, nem a roupa que quero vestir posso mais.

Levanto e passo por ela sem falar nada, chego no quarto e tem uma roupa em cima da cama, agora pronto, nem a roupa que quero vestir posso mais

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Pelo menos não é feia né, vou pro banho, lavo meu cabelo e seco, passo um batom e rímel e desço pra sala de jantar.

Os convidados não tinham chegando ainda, eu sento na sala e fico mechendo no celular, até a campainha tocar e minha mãe atender.

Mari: Sejam bem-vindos - diz pro casal e outros 2 jovens

Paulo: que bom revelo Miguel - meu pai chega na sala falando com as visitas

Mari: Filha, venha aqui meu amor - diz na maior hipócrisa  e eu vou até ela

Paulo: essa é minha linda filha Victoria, esses são Miguel e Luiza nossos amigos e seus filhos Henrique e Anna

A tia da cozinha avisa que o jantar está servido e eu vou pra mesa comer.

Miguel: Bom o motivo desse jantar é pra anunciar que vocês - diz apontando pra mim e pro tal Henrique - que iram se casar

Henri: como é?

Eu: eu não vou casar com ninguém e muito menos com quem eu não conheço - digo por fim e levanto da mesa saindo dela

Vou pro jardim e sento no banco, colocando os cutuvelos no joelho e as mãos na cabeça.

Henri: oi

Eu: oi

Henri: sei que tá difícil de engolir essa história, mais pensa pelo lado bom, não vamos mais depender deles dois, vamos poder curtir com amigos e tals

Eu: esse é o problema Henrique, eu não tenho amigos, não tenho ninguém pq estou trancada nessa casa desde ensino médio, sabe porque? Porque meus pais só me deixam sair com eles, eu perdi a metade da minha vida e eu nem te conheço

Henri: vai ser apenas um contrato, não iremos nos tocar além de alguns beijinhos pra mídia

Eu: não posso isso é maluquice

Saio e vou direto pro meu quarto, tiro a bota e largo num canto do quarto.

Paulo: você não é mais criança, você vai aceitar sim, você querendo ou não, quer que fiquemos pobre? Você é uma ingrata, nunca deveria ter nascido, você vai descer lá embaixo e vai dizer que aceita agora e eu não vou repetir - diz quase gritando

Enchugo minha lágrimas, prefiro não discultir mais, no final eu sempre perco.

Desço e falo com os pais do Henrique que irei aceitar, eles disseram que casaremos em 4 meses e que não iríamos poder ficar com mais ninguém por conta da imprensa, os assuntos do casamento quem irá resolver e as mães e somente o apartamento iremos escolher.

Eu não mereço essa vida.

O ContratoOnde histórias criam vida. Descubra agora