𝗕𝗢𝗬𝗙𝗥𝗜𝗘𝗡𝗗 ━━ beauany [✓]

♡.008; any e josh

Leiam ouvindo "payphone" do marron 5

Any Gabrielly POV.

— oi, idiota. Eu preciso de ajuda – digo assim que escuto a voz de Josh do outro lado da linha.

— espera, você está bêbada?

— não, nem um pouco – digo, me embolando nas palavras e soltando uma risada.

— tá bom, você está muito bêbada. Por que precisa da minha ajuda? – Josh pergunta e ainda consigo ouvir o som das músicas e pessoas gritando na festa.

— Eu me perdi, meu celular está descarregado e eu não sabia pra quem ligar. Eu não sei como ir pra casa – digo, sentindo uma vontade repentina de chorar.

Está de madrugada e a rua está vazia e escura, eu corro muito perigo estando aqui sozinha.

— tá legal, eu estou saindo daqui. Me fala oque você vê envolta de você e por onde você passou pra chegar até aí – Josh disse. O som da música começa a ficar mais baixo até desaparecer. O escuto fechar a porta do carro e então o ouço suspirar.

— Eu sai da casa de carro e fui reto, até que eu vi uma loja de flores e virei, eu não faço a mínima ideia de pra qual lado, aí eu percebi que já estava perdida e saí do carro. — digo e então olho envolta. – eu estou num telefone fixo, e na frente da onde eu estou tem uma casa branca com duas árvores grandes no quintal.

— você está na frente da minha casa Any.

Josh Beauchamp POV.

Saio o mais rápido possível para encontrar Any. Eu não entendo porque ela foi parar logo em frente a minha casa, ou porque ela me ligou, mas ela precisa de ajuda e eu vou ajudá-la.

Uma parte de mim está tentando me convencer que ela foi até lá porque, geralmente quando ela bebia demais, eu cuidava dela e a levava para a minha casa. A outra parte só pensa que ela apenas saiu por aí e foi parar lá por engano.

Quando paro o carro em frente a minha casa saio dele e encontro Any sentada na causada um pouco afastada. Quando me vê ela sorri e vem até mim, me abraçando, e só então percebo que ela está chorando.

— Ei, tá tudo bem? – pergunto fazendo carinho em sua cabeça.

— obrigada por me ajudar – ela diz com a voz rouca. De repente ela se afasta de mim, numa velocidade impressionante. Sinto sua mão batendo contra meu rosto e levo um tempo até raciocinar. — mas ainda assim, você é um idiota – ela diz e sai andando até a porta da minha casa, quase caindo de seus saltos.

— Oque eu fiz agora? – pergunto a seguindo e indo abrir a porta.

Any continua em silêncio, com os braços cruzados e olhando para o lado.

A "any bêbada" tem três estados.

Any bêbada safada: a versão dela que tem um fogo no cu impressionante.

Any bêbada chorona: a Any que começa a chorar pelas coisas mais idiotas possíveis, desde "porque você falou um pouco mais alto com ela" , até  "porque ela viu um vídeo de cachorros fofos"

Any bêbada teimosa: A versão da Any que de irrita com tudo e que é super teimosa, geralmente quando ela está assim ela me ignora até eu fazer oque ela quer.

Hoje eu estou lidando com a Any teimosa, então terei uma longa noite pela frente.

Quando entramos em casa a primeira coisa que ela faz é correr até a sala e se jogar em meu sofá.

— levanta, você precisa de um banho — digo e ela revira os olhos, se virando para o outro lado. — ok, você pediu por isso — digo e vou até o sofá, a pegando no colo igual um bebê e subindo as escadas com ela. Any passa o caminho inteiro se debatendo no meu colo, mas desiste quando chegamos ao meu quarto e eu a coloco encima da cama.

— se você acha que vai conseguir me ver pelada de novo só porque eu estou bêbada, está muito enganado. Você nunca mais vai me ver sem roupa — ela diz irritada.

— nem quando namoravamos eu te via pelada quando te dava banho. Eu não sou um pervertido e muito menos desrespeitoso com você – digo e ela volta a revirar os olhos, se jogando para trás na cama. — anda, levanta. Eu vou te dar um banho e depois vou te levar para casa – digo a ajudando a se levantar. A levo ate o banheiro e enquanto ela tira as próprias roupas fico virado para o lado para não a ver.

— pode virar, não adianta de nada olhar para o lado se você vai me dar banho – Any murmura com a voz embolada.

Ligo o chuveiro e a coloco embaixo na água gelada. A primeira coisa que ela faz é se afastar da água e me abraçar, tremendo de frio e me molhando todo.

— Eu só entro embaixo da água se você entrar comigo – ela diz num sussurro.