Capítulo 158

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Depois que nós entramos na casa do Terror, ele me levou até seu quarto, iríamos dormir juntos com a justificativa de que caso eu precisasse de algo séria mais fácil estando do seu lado.

Não reclamei pois gostava de sua companhia enquanto dormia, me sentia mais segura e era bem mais quentinho. Deixamos minha mala no quarto e descemos para o almoço, a mesa estava impecável, vários pratos com comidas e suco, pensava que iria ser só uma lasanha ou macarronada mas parece que o Joca invocou o chef  do Master Chef kkkk, eu estava de boca aberta e nem percebi quando Terror tocou no meu queixo e disse:

__Melhor fechar essa boca linda senão uma mosca pode entrar
Bela:
__Estou surpresa, não sabia que o Joca cozinhava tanto e aparentemente tão bem.
Joca:
__Não duvide dos meus dotes culinários, querida Bela. Esse homem super gostoso aqui também sabe cozinhar muito bem até melhor que meu pai
Terror:
__Vai sonhando, moleque. Vamos comer que a Bela tá com fome, deixa que eu coloco sua comida, meu bem.
Bela:
__Sem problema

Me sento e espero ele pôr minha comida, não sou acostumada mas já que ele faz tanta questão não irei me opor. Após colocar nossas comidas, pego a colher e coloco um pouco quando ela toca minha lingua é impossível não dar um gemido de ouro prazer.

Está divino! Esse molho. Uau. Não tenho palavras.

Eles me olham e ficam esperando minha resposta, nem ligo apenas como bastante parece até que estava vários dias a pão e água pois em poucos minutos o prato está sem nem um sinal de comida.

__Se eu soubesse que essa comida está tão gostosa teria colocado mais no seu prato, ruiva, tu é magra assim ou tem um buraco negro porque sei que esse não será teu único prato hahaha.
Bela:
__Essa comida está divina! Abre um restaurante, Joca, prometo que serei tua cliente número 1.
Joca:
__Fico feliz que tenha gostado, Bela. Sei que é importante para meu pai tua presença aqui então caprichei no almoço

Comemos como se fôssemos uma família e por um momento realmente acreditei até uma batida na porta acabar com nosso clima. Terror levanta e vai abrir, de longe ouso uma voz incrivelmente irritante.

__Chefe, precisamos de você. Tem um cara fazendo maior onda na entrada do morro e ele quer muito falar com o senhor, desculpe incomodar seu almoço. O cheiro está divino

Como uma pessoa consegue ter a voz tão sínica? Ela poderia não respirar que já ajudava muito meu humor, não duvido nada que isso seja só motivo para que ele saia de perto de mim.

Levanto com cuidado e vou até ele:

__Aconteceu algum problema amor? Vamos almoçar, acredito que o DG poça resolver.
Anni:
__Precisamos dele na entrada do morro, se não fosse importante eu não estaria aqui.
Bela:
__Se fosse importante o próprio DG teria chamado teu chefe e o Terror estaria agora mesmo lá na entrada do morro resolvendo essa situação.
Anni:
__Acha que tô mentindo, água de salsicha? -- disse bem baixinho
Bela:
__Fala alto, loira do banheiro!
Terror:
__Dá pra vocês duas pararem? Parecem duas galinhas chocas brigando, mas que porra, será que não posso ter um almoço em paz? Vaza daqui Anni!
Anni:
__M-mas...
Terror:
__Tá surda ? Vou ter que te jogar na rua?

Ela sai pisando duro e eu apenas viro em direção da cozinha quando chego lá coloco suco no meu copo, bebo tudo e deixo meu prato na pia, saio sem falar nada, eu não sei dizer o que tô sentindo. Ele praticamente me chamou de galinha!

As aparências enganamOnde histórias criam vida. Descubra agora