Capítulo 13

447 42 4
                                    

Saímos da casa do Ph e espero ele tirar a moto para me levar em casa, como a casa dele umas 6 ruas depois da minha não quero ir a pé então ele vai me levar. Ele sai e subo na moto, estou bronzeada por conta do sol que peguei ontem, fiquei bem sorte que estava sem o óculos porque ninguém merece marca de óculos no rosto kkkkkkkkkk.

Chegamos em casa e me fiz logo o sinal da cruz enquanto rezava mentalmente o pai nosso, ninguém nunca sabe quando vai morrer e acho que o meu dia é hoje. Entro em casa e logo vejo o furacão chamado Luísa na sala assistindo tv, hoje é domingo o dia da folga dela, ela ouve o barulho da porta e olha logo na minha direção me olha dos pés a cabeça e para na região onde está a marquinha do biquíni, fico parada e sem falar nada porque como diz os delegados "qualquer palavra sua, será usada contra no tribunal", mamãe se levanta e na hora que ia começar a falar a rainha das cobras chega e fala primeiro que nossa mãe

Ana Clara conhecida como Cobra:
__Olha, olha quem lembrou que tem casa. Passou o sábado todo fora e volta só no outro dia como se não fosse nada ainda tem a cara de pau de mostrar a marca que pegou depois que passou o dia todo na piscina.
Luísa:
__Piscina? Onde tu estava Isabela Torres? Saiu e não falou nada, deixou tua irmã sozinha e nem teve a coragem de deixar o almoço pronto sabendo que a tua irmã ia ter visita.
Eu:
__Mãe, eu posso explicar...
Luísa:
__É claro que pode explicar mas depois que eu te mostrar onde é teu lugar e que tu não é puta nenhuma pra ficar dormindo fora! Tu acha que eu trabalho o dia todinho na casa daquelas pessoas pra moleca como tu fica o dia todo fora e só voltar no próximo dia?! Pois está totalmente enganada!

Minha mãe pega a sandália de couro e começa a me bater, eu peço pra ela parar mas não adianta, minha irmã só faz rir e não fala nada. Mamãe me bate e fico com machucados horríveis no corpo, alguns até chegam a sangram mas ela não tá nem aí, sempre me bateu por qualquer coisa enquanto a Clara pode fazer o que bem entender. Tem meses que quero morrer 

As aparências enganamOnde histórias criam vida. Descubra agora